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sábado, 19 de junho de 2010

RETINA-TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO EM LONDRES,EM 2011,PARA DMRI

Cientistas usam células-tronco para tratar doença que causa cegueira
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da Efe, em Londres

Cientistas britânicos desenvolveram um tratamento contra a causa mais comum de cegueira --a DMRI (degeneração macular relacionada à idade)-- a partir do uso de células-tronco. O procedimento deve começar a ser aplicado em 2015.

O tratamento é resultado do trabalho de oftalmologistas do University College London (UCL) e do Hospital Moorfields de Londres. Consiste em substituir a camada de células oculares que sofreram um processo degenerativo por causa da idade por células novas obtidas a partir da manipulação de células-tronco embrionárias.

A DMRI é uma doença ocular causada por degeneração, danos ou deterioração da mácula, uma camada amarelada de tecido sensível à luz que se encontra no centro da retina e que proporciona a acuidade visual que permite ao olho notar detalhes.

O tabagismo, a idade avançada, antecedentes familiares, o alto nível de colesterol no sangue e a hipertensão arterial são os fatores que mais comumente causam DMRI, um problema que afeta 30 milhões de pessoas no mundo.

Estima-se que um em cada dez indivíduos afetados acabe sofrendo uma cegueira absoluta.

O professor Peter Coffey, do Instituto Oftalmológico da UCL, afirmou que um quarto da população com mais de 65 anos sofre de diferentes graus de DMRI. Ele diz que os exames realizados até agora no laboratório tiveram um resultado satisfatório.

"Há uma camada de células na parte posterior do olho que é suporte da parte do olho que vê, a retina. Essa camada de células começa a se degenerar e morre --o resultado é que a pessoa fica cega porque a parte da retina que nos ajuda a ver já não tem o respaldo do qual necessita", explicou o cientista.

"O que estamos estudando é se podemos voltar a colocar células para regenerar essa camada", acrescentou o professor.

Os cientistas da UCL e do hospital Moorfields, que trabalham agora para produzir células que possam ser utilizadas clinicamente com o anunciado financiamento da farmacêutica Pfizer, esperam fazer os primeiros testes a partir de 2011, assim que tiverem autorização das autoridades médicas do Reino Unido.


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Britânicos usarão célula-tronco para curar cegueira

Cientistas britânicos pretendem usar células-tronco para curar uma forma comum de cegueira. Os primeiros pacientes devem receber o tratamento em caráter de teste daqui a cinco anos. O projeto pioneiro, lançado na terça-feira, pretende recuperar retinas lesionadas com células derivadas de células-tronco embrionárias.
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Os proponentes do método dizem que ele envolve apenas uma cirurgia simples, que um dia pode se tornar tão rotineira quanto as operações de catarata. Eles acreditam que a técnica seja capaz de devolver a visão à grande maioria dos pacientes que sofrem de degeneração macular relacionada à idade (DMRI), uma das principais causas de cegueira entre idosos e que afeta cerca de 14 milhões de pessoas na Europa.

Alguns medicamentos, como o Lucentis, da Genentech Inc., ajudam um em cada dez pacientes, que possuem a chamada forma "úmida" de DMRI, e o laboratório americano Advanced Cell Technology está analisando o estudo de células-tronco em outros problemas oftalmológicos. Para os 90% dos que têm a degeneração macular "seca", não há tratamento.

A degeneração macular é causada por problemas nas células epiteliais pigmentares da retina, que formam um tapete de sustentação sob os cones e bastonetes sensíveis à luz. O novo procedimento proporcionará a substituição das células epiteliais pigmentares com células-tronco, que serão injetadas pelos cirugiões, depois de cultivadas, dentro do olho, em enxertos de 4 mm a 6 mm.

O Projeto de Londres para Curar a DMRI reúne cientistas da University College London (UCL), do hospital oftalmológico Moorfields, também em Londres, e da Universidade de Sheffield. O projeto foi viabilizado por uma doação anônima do equivalente a US$ 8 milhões feita por um americano, que, segundo os líderes do projeto, teria ficado desiludido com as limitações às pesquisas com células-tronco nos Estados Unidos.

As células-tronco embrionárias são as células-mestras do corpo, que dão origem a todos os tecidos e órgãos. Seu uso é polêmico porque é necessário destruir o embrião. A Grã-Bretanha, porém, incentiva esse tipo de pesquisa.

Os cirurgiões do Moorfields já devolveram a visão a alguns pacientes usando células retiradas dos próprios olhos dos doentes, que foram transferidas para outros locais. Esse processo, no entanto, é complicado, e só um pequeno número de células pode ser transferido.

Ao injetar células epiteliais pigmentares derivadas de células-tronco nos olhos dos pacientes, o médico Lyndon da Cruz, de Moorfields, espera que a cirurgia seja reduzida a um procedimento de 45 minutos, com anestesia local. "Se não tiver virado rotina daqui a dez anos, quer dizer que não fomos bem-sucedidos. Tem de ser uma coisa disponível para um grande número de pessoas", disse ele a repórteres.


http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1668818-EI296,00.html