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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

CÉLULAS TRONCO

Transplante de Células tronco em Anemia Falciforme
September 24th, 2009
Anemia falciforme é uma doença que acomete no país os descendentes de africanos. A doença ocorre por um problema na hemoglobina, proteína dos glóbulos vermelhos, e é transmitida hereditariamente. Ela é considerada uma doença de saúde pública, pois existem na população brasileira inúmeros descendentes africanos e ocorre no país um número expressivo de casos. A doença se apresenta logo após o 6º. mês de vida habitualmente sendo importante o diagnóstico precoce da mesma para prevenções e cuidados. Não existe tratamento definitivo para a doença e o Transplante de Células tronco Hematopoéticas, alogenico (de doador) pode propiciar a cura destes pacientes. Existem casos de cura descritos na literatura.

Milton Artur Ruiz



EVENTOS CIENTÍFICOS EM TERAPIA CELULAR

Congresso Brasileiro da Associação Brasileira de Terapia celular
Recife, PE - 7 a 10 de Outubro.

Simpósio de Atualização em Transplante de Células tronco Hematopoéticas
SJ do Rio Preto, SP - 27 e 28 de novembro de 2008


Transplante de Células tronco em enfisematosos
September 10th, 2009
A mídia em geral tem destacado o emprego de células tronco no tratamento de enfisematosos crônicos, portadores de Doença Pulmonar Crônica Obstrutiva (DPOC). Trata-se de um estudo preliminar do IMC de São José do Rio Preto, SP, que visa inicialmente constatar se o procedimento é seguro. Para tanto a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) após aproximadamente 18 meses de avaliação concedeu a possibilidade de se realizar o Transplante em 4 pacientes. A preocupação da CONEP e dos pesquisadores, apesar do procedimento ser autólogo, é em relação aos efeitos adversos ou indesejáveis, em relação à coleta e as células, que são manuseadas fora do organismo e posteriormente infundidas.
Após três procedimentos nenhum efeito adverso foi observado, mas com melhora clínica evidente em dois dos pacientes. No entanto tal resultado deve ser interpretado com cuidado apesar da vontade dos pacientes em melhorar e dos pesquisadores de que o procedimento seja um sucesso.
No entanto acreditamos que mais uma linha de pesquisa em terapia celular está sendo aberta. Informações sobre as bases do procedimento podem ser encontradas no suplemento 2 de terapia celular da Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (RBHH) www.scielo.br/rbhh.

Milton Artur Ruiz



Transplante mais “suave” ataca diabetes
September 10th, 2009
Com este título, a Folha de São Paulo na seção de saúde do último dia 07 de setembro passado informa do uso de células tronco mesenquimais alogenicas (de doadores) para o controle do diabetes tipo 1, doença de natureza autoimune, em três pacientes.
O potencial das células mesenquimais estromais no âmbito do transplante de células tronco hematopoéticas e terapia celular tem sido aventado, e já foi comentado em outras ocasiões neste espaço. A dúvida encontra-se no esclarecimento do protocolo de estudo, que não está clara na matéria assim como a mensuração da suavidade do tratamento.
Em contato com o pesquisador principal do estudo ele nos informou do envio do protocolo para uma melhor descrição do mesmo neste espaço.

Milton Artur Ruiz

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Identificação de sub populações de células tronco mesenquimais
August 31st, 2009
Foi publicado por pesquisadores do Instituto de Química Leibnitz de Hannover da Alemanha no Cell Communication and Signaling, 2009, 7: 6; doi: 10.1186/1478-811X-7-6 uma nova técnica de identificação de células mesenquimais em sangue de cordão umbilical. A nova técnica é denominada de Counterflow Centrifugal Elutriation.
Concluem que através desta nova técnica foi demonstrada pela primeira vez a existência de um grupo de pequenas células que apresentam além das características das células mesenquimais, inúmeros marcadores deste tipo de células, o que abre perspectivas para obtenção deste tipo de células no cordão umbilical além da fonte tradicional da medula óssea para o emprego terapêutico e clínico futuro.

Milton Artur Ruiz
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Células tronco mesenquimais estromais
August 12th, 2009
Células tronco mesenquimais (MSC) estromais, são células do arcabouço de sustentação da medula óssea. São consideradas as células tronco com potencial terapêutico. Em que pese como o próprio nome diz, originária do tecido mesenquimal existente em todo o organismo, as de origem medular são mais factíveis de serem obtidas, selecionadas e postas em cultura passíveis de serem expandidas até a obtenção de um número suficiente para o tratamento de doenças e de várias situações clínicas. Dentre as situações em que as MSC podem ser utilizadas encontra-se a medicina regenerativa, na área de cardiologia dentre outras. Doenças como o Lupus e outras doenças auto imunes também podem ser beneficiadas com o uso de MSC através de uma imunomodulação negativa destas moléstias. Outra doença que aparece após o Transplante alogênico de medula óssea, a Doença Enxerto contra o Hospedeiro, em que os linfócitos T do doador atacam os tecidos do paciente o uso das MSC, apresentam um potencial de controle deste efeito que está comumente presente em todos os pacientes.
Assim está aberto um grande horizonte para este tipo de célula, restando saber qual a melhor forma de obtenção, qual a melhor fonte de se obter estas células e como controlar a sua expansão e manutenção para o uso clínico seguro.

Milton Artur Ruiz

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País faz teste inédito com células tronco
August 12th, 2009
A seção de ciência da Folha de S. Paulo de 8 de agosto pp. Passado na pg. A15 anuncia que pela primeira vez no mundo a terapia celular será usada em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em decorrência de silicose, doença ocupacional, em 10 pacientes. No projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ será utilizada a técnica usual de uso das células tronco autólogas, do próprio paciente, de medula óssea com o objetivo de testar segurança e conseguir reversão da inflamação pulmonar e da capacidade pulmonar. A silicose é uma das causas de DPOC e responsável por 6 milhões de acometidos.
Complementando esta informação já existe em andamento um projeto em desenvolvimento no Instituto de Moléstias Cardiovasculares, autorizado pelo Conselho Nacional de Ética em pesquisa semelhante, no qual já foram incluídos 3 pacientes. Dentro de 2 meses acredita-se que o estudo estará concluido segundo os investigadores do projeto.

Milton Artur Ruiz

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Célula tronco reduz a mortalidade em vítima de infarto
July 5th, 2009
Com este título a seção de saúde da Folha de S. Paulo na página C7 informa do resultado de estudo de pacientes submetidos á terapia celular com Células tronco autólogas de medula óssea publicado no Journal of the American College of Cardiology. O artigo fonte, J Am Coll Cardiol 2009; 53: 2262-2269, podem ser acessados no site da revista ou no doi:10.1016/j.accc2009.02.051. O artigo do grupo alemão é primeiro a demonstrar melhora após 5 anos de diversos parâmetros cardíacos e uma taxa de mortalidade inferior ao grupo de pacientes que não foram submetidos à terapia com células tronco autólogas. Este dado intrigante aponta para a necessidade de estudos de metaanálise e de um registro integrado de dados entre os vários estudos atualmente em andamento.

Milton Artur Ruiz

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Terapia Celular: artigos brasileiros atualizados
July 1st, 2009
A Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, www.scielo.br/rbhh, editou um fascículo temático sobre Terapia celular. Neste fascículo de maio, vários artigos abordam o potencial da terapia com células tronco em diversas doenças escrito por brasileiros de grande experiência, com pesquisas e resultados em terapia celular.

Estes artigos podem ser acessados gratuitamente diretamente no Ahead of print do enderêço acima citado.

Milton Artur R

Transplante de Células tronco Hematopoéticas na Leucemia Linfóide crônica
June 29th, 2009
A Leucemia Linfóide Crônica é uma doença maligna peculiar, heterogênea, que acomete o idoso com idade média acima dos 60 anos de idade e que tem como característica ser indolente, ou seja, muitas vezes sem sintomas, o que faz com que o médico assistente não inicie o tratamento até o aparecimento de sintomas. assim relatos de sobrevida de pacientes coma a doença por mais de 12 anos. Isto é o que ocorre na Leucemia mais freqüente entre os povos ocidentais. No entanto 1/3 dos pacientes podem apresentar a doença em sua forma mais grave e ela ocorre em indivíduos mais jovens e que apresentam fatores de risco. Às vezes estes pacientes não respondem ao tratamento com os medicamentos clássicos e tornam-se resistentes ou refratários. Nas situações descritas o médico deve objetivar o uso do transplante de células tronco hematopoéticas de preferência o alogenico (células de doador) que apresenta resultados na grande maioria dos casos se faz com que estes pacientes tenham uma remissão da moléstia. O Transplante autólogo deve ser utilizado em situações especiais ou na falta de doador ou principalmente em estudos clínicos associados a medicamentos.
Estas conclusões fizeram parte do 1º. Encontro de diretrizes do transplante realizado no Rio de Janeiro pela Sociedade Brasileira de Transplante de Medula óssea no dia 20 de junho.

Milton Artur Ruiz

FONTE:  http://celulastronco.org/

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