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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

EUA dão apoio inédito a experiências com células-tronco embrionárias

Washington, 2 dez (EFE).- O Governo americano aprovou hoje pela primeira vez o uso de fundos federais para experiências com células-tronco de embrião humano, em um mudança de postura frente à política do Executivo anterior neste controvertido assunto.

A rede de Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) autorizou hoje o uso de 11 linhagens de células-tronco produzidas por cientistas do Hospital Infantil de Boston e outras duas criadas por pesquisadores da Universidade Rockefeller, em Nova York.

Todas as células foram obtidas de embriões abandonados por casais em clínicas de tratamento para infertilidade.

Há aproximadamente nos EUA meio milhão de embriões congelados oriundos das clínicas de fertilização artificial. Em sua grande maioria, usados ou não para a pesquisa, serão destruídos.

"Esta é uma mudança real. Este é o início do que será uma lista muito mais longa que permitirá à comunidade científica explorar o potencial da pesquisa sobre células-tronco embrionárias", declarou o diretor do NIH, Francis Collins.

Em 9 de março, o presidente americano, Barack Obama, cancelou uma restrição imposta em 9 de agosto de 2001 por seu antecessor, George W. Bush, que limitava o financiamento federal para a pesquisa de células-tronco às 21 linhagens obtidas até aquela data.

As células-tronco têm a capacidade de se desenvolver em diferentes tipos de tecidos, e os cientistas creem que seu estudo e uso permitirão o tratamento de doenças como o mal de Alzheimer.

As restrições impostas pelo Governo Bush responderam aos argumentos de grupos religiosos e conservadores que são contrários ao uso de embriões para a "colheita" de células-tronco.
02/12 - 18:19 - EFE

À época da imposição das restrições, os cientistas favoráveis às pesquisas diziam que as células obtidas de embriões são as mais aptas para se desenvolver em diferentes tipos de tecidos.

A restrição vigente durante o Governo Bush foi mais um incômodo do que um obstáculo para a pesquisa com células-tronco nos EUA, já que ela continuou no setor privado, embora sem o apoio de fundos federais.

Um dos efeitos práticos da restrição foi o de levar instituições que recebiam financiamento federal a separar seus laboratórios, pessoal e protocolos, a fim de que as áreas dedicadas a pesquisas com células-tronco não trabalhassem com recursos do Governo.

No entanto, alguns estados americanos aprovaram leis que permitem o financiamento estatal de outras linhas de pesquisa com células-tronco. EFE jab/bba


http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/12/02/eua+dao+apoio+inedito+a+experiencias+com+celulas+tronco+embrionarias+9190074.html

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CÉLULAS-TRONCO

ABRUC-Associação Brasileira das Universidades Comunitárias

O que muda com decisão do STF sobre células-tronco
Apesar da lei, cientistas acreditam que deverá haver cautela

A aprovação da constitucionalidade do artigo nº 5 da lei de biossegurança pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no último dia 30 de maio aumentou a perspectiva entre especialistas de que avancem os estudos com células-tronco embrionárias no país. Pesquisadores dizem que a decisão, acompanhada de perto pela comunidade científica brasileira e também pela sociedade, significa uma vitória para a pesquisa. Isto porque cientistas da área neural - que estudam a reconstituição de tecidos nervosos - vêem nas células-tronco embrionárias uma esperança para a recuperação de pacientes com lesões medulares. A crença, no entanto, é de que o progresso das pesquisas ainda seja lento, pois faltam regras que norteiem a conduta ética na utilização de embriões para fins científicos.
Em sua maioria, os pesquisadores acreditam que apesar da aprovação da lei, enquanto não se definirem regras claras do ponto de vista prático para o uso dos embriões, poucos irão se aventurar a explorar as células-tronco embrionárias. A geneticista da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Carmem Bertuzzo, reforça que a lei, apesar de aprovada, deixou lacunas sobre as regras específicas a serem respeitadas para o uso de células-tronco embrionárias para fins científicos. Ela acrescenta ainda que, hoje, é pequeno o número de iniciativas que leva em conta o uso de células-tronco embrionárias em detrimento de células-tronco adultas justamente pelo debate em torno do embrião ser considerado ou não uma vida.
Apesar de ser favorável ao artigo da lei, na opinião dela, a resistência da comunidade científica só sucumbirá com o tempo de maturação da idéia e à medida que forem estabelecidas regras específicas para o uso ético dos embriões. Assim, evita-se o risco de incentivar estudos que possam colocar a credibilidade da pesquisa em risco. "Esse é um tema com o qual se deve tomar muito cuidado. Não podemos ser afoitos no intuito de trazer uma resposta rápida para a saúde da população. Senão corremos o risco de causar mais danos do que benefícios", alerta a pesquisadora Carmem.
Esse comportamento cauteloso tende a ser reforçado pelo fato de que em muitas áreas da pesquisa médica não foi possível identificar todo o potencial das células-tronco adultas (que não enfrentam nenhum dilema ético para utilização) antes de partir para estudos com embriões. Por essa razão, num primeiro momento, a tendência é que os cientistas continuem a investigá-las até o esgotamento de possibilidades.
"A aprovação do texto derruba vários dogmas e amplia o caminho da pesquisa científica, o que é extremamente favorável. Ainda assim, muitos pesquisadores irão preferir estudar as células-tronco adultas porque, em suas especialidades, o potencial ainda é enorme e pouco explorado", explica a pesquisadora de Engenharia celular da UNESP-Botucatu (Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - campus Botucatu), Helenice Deffune.
Por outro lado, a professora e chefe do Laboratório de Hematologia e Células-tronco da Faculdade de Farmácia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Patrícia Pranke, ao lado da geneticista Mayana Zatz, símbolo da discussão sobre células-tronco no Brasil, só comemora a aprovação da lei. "Trata-se de um avanço para a pesquisa científica porque amplia o leque de oportunidades para os pesquisadores, garante a continuidade de estudos sem uma disputa ética sobre o tema e confirma a tese de que no Brasil, como estado laico, as decisões não são pautadas sobre crenças religiosas", afirma Patrícia.
A pesquisadora que, na UFRGS faz parte de um grupo que estuda justamente a aplicação de células-tronco para reversão de lesões medulares, entende que a nova lei ampliará o leque de oportunidades. Ela explica que, em testes com camundongos de laboratório, a utilização de células-tronco adultas não tem surtido tanto efeito como estudos internacionais com aquelas vindas de embriões. Na universidade, os estudos que até então não eram incentivados pela inconsistência da legislação, agora poderão avançar. "Antes não tínhamos como incentivar que alunos de mestrado e doutorado fizessem suas pesquisas em cima de algo que a própria legislação não assegurava. É uma vitória para nós termos essa consolidação e, no futuro, para a própria sociedade", afirma Patrícia.
Brasil e as pesquisas com células-tronco
Aprovada desde 2005, a lei de biossegurança brasileira já garantia aos nossos pesquisadores o direito de explorar o potencial científico das células-tronco para pesquisas ligadas à saúde. O fato de termos uma lei sobre o tema quando muitos países ainda não se articulavam em relação à questão colocou o Brasil numa posição confortável em relação a outras nações com estudos mais desenvolvidos nessa linha. Mas a questão ética sobre o uso ou não de células-tronco embrionárias para fins científicos, ainda gerava muita polêmica por aqui. Discutia-se, sobretudo, se devíamos ou não considerá-lo vida e como utilizá-lo com ética e segurança.
De acordo com o filósofo e professor de Epistemologia da FCH/CESMAC (Faculdade de Ciências Humanas do Centro de Estudos Superiores de Maceió), Álvaro Queiroz da Silva, - que recentemente intermediou um debate entre pesquisadores sobre o tema - o Brasil não está atrás de outras nações em relação ao desenvolvimento de pesquisas nessa linha. Assim como os Estados Unidos, porém, também sente o reflexo do conservadorismo em relação à influência religiosa na cultura do país. Segundo ele, enquanto pesquisadores de países da Europa, por exemplo, tendem a ser mais 'atirados' no tema, por aqui, os cientistas costumam ser mais cautelosos.
"Inglaterra, Alemanha, França, Itália e Estados Unidos são algumas das nações que já exploram há anos o potencial das células-tronco, o que inclui o uso de embriões, para o desenvolvimento de novas pesquisas e terapêuticas. Os norte-americanos são os que mais esbarram na questão ética do uso de células-tronco embrionárias. Lá, onde o poder público está intrinsecamente atrelado ao conservadorismo religioso, o embate sobre o tema é forte. No Brasil, também há muita discussão sobre o uso do embrião para fins científicos porque muitos o consideram uma vida", diz Silva.
Por todo esse histórico religioso e cultural de nosso país, Silva também acredita que precisam ser estabelecidas regras específicas para determinar o que pode ou não ser feito em termos de pesquisa com células-tronco embrionárias para evitar sua exploração indevida. Ele ainda concorda com a pesquisadora Carmem que a falta de regras contribuirá para que os cientistas brasileiros demorem mais para articular estudos nessa linha. "Diria que o cientista brasileiro é muito criterioso. Ao contrário do europeu, mais aventureiro, por assim dizer", diz Silva.
Independentemente do perfil do pesquisador, o professor ressalta que é preciso lembrar a seriedade do assunto para não cometer erros e nem propor absurdos com base em estudos genéticos. "Certa vez um cientista italiano veio a público se retratar por uma afirmação que repercutiu no mundo todo. Ele havia dito que podia criar seres-humanos com menos inteligência e mais capacidade física para trabalhos braçais. Esse é o tipo de cuidado que devemos ter. É preciso controlar o anseio pela descoberta e pelo novo para não brincarmos de Deus e criar monstros", alerta Silva.

"Para todo mal, a cura"

E é muito natural, na opinião dos especialistas, que a comunidade científica e também a sociedade fique ansiosa em torno do que parece ser "a cura para todos os males". Especialmente porque há estudos com células-tronco para tratamentos em diversas áreas, desde doenças cardiológicas até as degenerativas como o Mal de Alzheimer. "Estudos apontam que as células-tronco poderiam recompor tecidos. Quando falamos de células-tronco embrionárias, o leque passa a ser ainda maior porque sua capacidade de regeneração em se transformar em qualquer
tecido é maior do que em células-tronco adultas", explica a pesquisadora da UFRGS. Daí a esperança de que com células vindas de embriões seja possível reconstituir tecidos neurais e fazer com que indivíduos que perderam seus movimentos possam recuperá-los.
O grande impasse em relação ao uso de células-tronco embrionárias pela interpretação de que se trata de um ser-vivo é uma polêmica que, no passado, também já foi sentida por especialistas que trabalharam a fertilização in vitro. Segundo a pesquisadora do CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia) e coordenadora do curso de Biotecnologia da Uniso (Universidade de Sorocaba), Renata de Lima, até hoje os cientistas brasileiros não têm uma legislação específica para esse tipo de terapia, eles se baseiam nas normas da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). "Por essa razão, acredito que mesmo com a aprovação da lei, a ausência de regras para uso do embrião para pesquisa certamente fará falta. Isso precisa ser considerado prioridade porque impedirá, por exemplo, a criação de embriões para simples comercialização", opina ela.
Renata não concorda, em absoluto, com o argumento de desperdício da vida no uso de células-tronco embrionárias para fins científicos, principal argumento da corrente contra a idéia. Ela complementa que, hoje, a fertilização in vitro já "desperdiça" mais embriões do que se eles fossem usados para pesquisas com células-tronco. "Quando um casal procura a fertilização in vitro são feitos vários testes e muitos embriões já são descartados, eles não têm outro destino", explica.
A pesquisadora da UNESP acredita que é justamente neste aspecto que a decisão do STF foi mais acertada. Ela permite dar um novo uso a um material já descartado. Em seu ponto de vista, a aprovação do artigo que trata de células-tronco embrionárias é o fim de uma polêmica baseada num julgamento de dois pesos e duas medidas. "Hoje, posso recorrer à família de um paciente com morte cerebral para solicitar a doação de órgãos vivos, mas não podia recorrer a o embrião não fecundado, ou seja, aquele em que não consegui provar que há vida porque isso seria um crime? Acho que essa decisão do tribunal foi absolutamente madura e coerente, mas não creio que irá mudar de uma hora para outra e drasticamente o rumo das pesquisas com células-tronco embrionárias no país", afirma Helenice.

Portal Universia

http://www.abruc.org.br/003/00301015.asp?ttCD_CHAVE=59426

domingo, 20 de dezembro de 2009

Células-tronco- Esperança

ENTREVISTA EXCLUSIVA/AGNES NISHIMURA


Rodrigo Craveiro

"As células-tronco são uma esperança para o futuro"
Agnes Nishimura, cientista brasileira responsável pela descoberta de nova variação da esclerose lateral amiotrófica (ELA) e pesquisadora do Instituto de Psiquiatria do King's College, em Londres

"Adin seria volta ao obscurantismo"

A caracterização de um novo tipo de esclerose laterial amiotrófica (ELA) numa família brasileira valeu à pesquisadora brasileira Agnes Nishimura, de 28 anos, o prêmio Paulo Gontijo na categoria Medicina. A láurea, entregue no último dia 20 de junho em Brasília à cientista do Instituto de Psiquiatra do King's College -- de Londres --, foi criada pelo físico, engenheiro civil e empresário Paulo Gontijo, morto pela doença em 2002. Em entrevista ao site Células-Tronco Esperança, Nishimura afirmou que a aprovação da Ação de Inconstitucionalidade (Adin) da Lei de Biossegurança pelo Supremo Tribunal Federal seria um retrocesso para a ciência, a volta ao obscurantismo.

Como a senhora caracterizou a esclerose e qual é a importância desse estudo para a ciência?
Na realidade nós estudamos a esclerose lateral amiotrófica (ELA). Uma grande família foi encaminhada ao Centro de Estudos do Genoma Humano, do Instituto de Biociências da USP. A partir dessa família, descobrimos uma nova forma de ELA. A identificação dessa nova doença e a compreensão da causa da mesma são de suma importância, pois a descoberta dessa nova proteína abrirá um novo campo de pesquisas que antes era desconhecido para essa doença neurodegenerativa. Esperamos entender os mecanismos envolvidos nessa patologia e, possivelmente no futuro -- não sabemos ainda quão distante --, tentar encontrar uma terapia.

O que levou a senhora a se dedicar às pesquisas nessa área e de que forma as células-tronco se encaixam nesse processo?
Sempre gostei de genética e na minha família há casos de doenças neuromusculares. Formei-me em Biologia pela USP e comecei a estagiar no laboratório da Dra.Mayana Zatz no segundo ano de faculdade. Desde o começo ela me ensinou como trabalhar com os pacientes de forma ética e justa. No laboratório, trabalhei com diferentes doenças até chegar na esclerose lateral amiotrófica. Em 2005, entramos em contato com o Dr. Christopher Shaw, do Instituto de Psiquiatria do Departamento de Neurologia do King's College. Naquela época, ele tinha recebido uma licença para trabalhar com células-tronco embrionárias humanas em Londres e também estudava o gene que identificamos no Brasil.

Quais os principais sintomas da esclerose lateral amiotrófica e de que forma ela age no organismo?
A esclerose lateral amiotrófica é muito heterogênea e pode se manifestar na idade adulta ou em adolescentes. A forma mais comum é a forma adulta. Além disso, pode ser hereditária ou não. Inicia-se com dificuldades em caminhar longas distâncias, seguidas de dificuldade em segurar objetos preferencialmente em um dos lados do corpo. Posteriormente, o paciente pode ter dificuldade em falar, deglutir e respirar. Muitos apresentam fasciculação (tremor nos músculos) e tremor nas extremidades dos dedos. A forma clássica é muito rápida, mas há também algumas formas lentas. A que descobrimos é hereditária, geralmente com progressão lenta e é chamada de ELA tipo 8. De forma geral, o que ocorre no organismo é a morte dos neurônios motores (os neurônios que levam impulsos do cérebro para a medula espinhal e da medula para os músculos). Eles representam os maiores neurônios do corpo humano, pois saem da medula e chegam ao dedão do pé. Por alguma razão (genética ou ambiental), esses neurônios morrem e, conseqüentemente, deixam de nutrir os músculos. Por isso, ocorre a atrofia muscular nesses pacientes.

É possível estabelecermos uma cura para a esclerose por meio de células-tronco? Qual o potencial desas estruturas no combate à doença?
No momento não há nenhum tratamento de cura para a ELA. É possível retardar o avanço da doença por meio de medicamentos, mas isso não ocorre em todos os casos. Recomenda-se tratamentos paliativos, como fisioterapia, fonoaudiologia, hidroginástica etc. Todos sob supervisão médica. As células-tronco são potencialmente capazes de se transformar em neurônios e substituir o neurônio motor danificado. Entretanto, o tratamento com esse tipo de célula ainda não é possível. O maior objetivo no momento, em relação às células-tronco, é tentar entender porque e como esses neurônios motores morrem. Dizemos sempre que as células-tronco são uma esperança para o futuro, mas no momento tentamos entender como as células atuam para depois pensar em terapias.

Como a senhora recebe o prêmio Paulo Gontijo? É um incentivo às pesquisas em busca de uma cura para a esclerose?
O Prêmio Paulo Gontijo foi uma iniciativa muito bonita por parte dos familiares de Paulo Gontijo. É um incentivo para a pesquisa no Brasil e serve para mostrar para os brasileiros que podemos fazer pesquisa no nosso país. Esperamos que outras pessoas possam seguir o exemplo da família Gontijo e incentivar a pesquisa no nosso país. Acredito que devemos primeiro entender por que ocorre a doença para depois tentarmos procurar uma cura. Sem entender a causa, não há como chegar à cura da ELA.

Como analisa a ciência brasileira em termos de pesquisas com células-tronco? Estamos avançados? Por que?
Existem diferentes células-tronco, as embrionárias e as adultas. As células-tronco embrionárias têm o potencial de se diferenciar em todos ou quase todos os tecidos. As adultas não, são mais limitadas. Acredito que em algumas áreas a pesquisa com células-tronco está avançada, pois não há restrição na lei quanto ao estudo de células-tronco adultas. Depende muito no objetivo final da pesquisa. Tratar um paciente com diabetes é muito diferente de tratar um paciente com doenças neuromusculares. Os estudos com células-tronco embrionárias humanas ainda são preliminares. Apesar da lei que permite essas pesquisas ter sido aprovada em março de 2005, os comitês de ética ainda ficam receosos em aprovar as pesquisas antes de uma definição, pelo Superior Tribunal Federal (STF), acerca da Ação de Inconstituicionalidade (Adin) apresentada pelo ex-procurador da República, Cláudio Fonteles. Além disso, há dificuldades na obtenção do material e no cultivo dessas células. Isso não significa que ao trabalhar com essas células iremos descobrir a causa de todas as doenças. Ainda estamos aprendendo, mas se não obtivermos licença para trabalhar com essas células nunca saberemos se são potencialmente utilizáveis para tratamento ou não. Sou contra qualquer tratamento clínico em humanos com o uso de células-tronco (embrionárias ou não) sem antes um estudo rigoroso em laboratório e em modelos animais.

O Supremo Tribunal Federal (STF) votará nos próximos dias a Adin da Lei de Biossegurança. Caso a Adin seja aprovada, o que isso representará para a ciëncia brasileira?
Temos confiança que a Adin não será aprovada. a lei foi votada por 96% dos senadores e 85% dos deputados. A grande maioria da população é a favor dessas pesquisas. Uma petição escrita pela jornalista Conceição Lemes em favor dessas pesquisas já obteve mais de 32 mil assinaturas. Mas, se apesar de tudo a Adin for aprovada, isso significará um retrocesso enorme para as pesquisas, a volta ao obscurantismo. Não podemos deixar isso acontecer.

http://www.celula-tronco.com/noticias.php?codigo=97

Pesquisa com célula-tronco para derrame

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009 | 18:27


Reino Unido aprova ensaio clínico com célula-tronco para derrame

No mês de janeiro, ao mesmo tempo que o FDA aprovou, nos Estados Unidos, a primeira experiência terapêutica com células-tronco embrionárias em pessoas com lesão medular, a empresa ReNeuron, da Grã Bretanha, anunciou o primeiro ensaio clínico em pacientes britânicos que sofreram derrame isquêmico.

A pesquisa vai testar primeiro a segurança do procedimento

Esse ensaio terapêutico que vai ser iniciado no segundo trimestre de 2009, no Instituto de Ciências Neurológicas de Glasgow, na Escócia, tem como objetivo testar primeiro a segurança do método. É a chamada Fase 1. Serão injetadas células-tronco neuronais - ReN001- diretamente na região lesionada do cérebro. De acordo com os pesquisadores, esse procedimento e a natureza da linhagem celular desenvolvida pela empresa, não requer o uso de imunosupressão, eliminando assim um risco adicional. Os pacientes serão monitorados e acompanhados por um ano para avaliação dos resultados.

A maioria dos derrames são de natureza isquêmica

Os derrames podem ser causados por hemorragias ou, na maioria dos casos, por bloqueio da circulação sanguínea no cérebro, ou isquemia. Cerca da metade das pessoas que sobrevivem a um derrame ficam com sequelas permanentes causadas pela lesão cerebral. Na fase aguda, o tratamento consiste no uso de agentes anticoagulantes tentando minimizar o bloqueio da corrente sanguínea no cérebro decorrente da formação de coágulos. Após a fase aguda os únicos tratamentos são a fisioterapia e a re-habilitação.

Seleção de pacientes

Nessa primeira fase, serão selecionados 12 pacientes que sofreram derrame nos últimos 6 a 24 meses. Essa seleção difere do critério usado pelo FDA no ensaio americano em lesionados medulares onde as injeções serão administradas em pacientes recém acidentados (até 14 dias após a lesão medular). Por um lado, esperam-se resultados melhores em tratamentos iniciados logo após o acidente. Por outro lado, a análise dos resultados clínicos é mais difícil. Como avaliar quanto da recuperação ocorreu como consequência de tratamentos convencionais e quanto por causa das injeções de células-tronco? A escolha de pacientes com lesões mais antigas no caso do derrame vai permitir uma avaliação melhor dos resultados diretos da terapia celular.

Qual dos dois ensaios terapêuticos é mais importante? O americano ou o britânico?

Essa pergunta me foi feita por uma jornalista da prestigiosa revista Nature Medicine. Não é possível fazer esse tipo de comparação. São duas condições diferentes que vão ser tratadas por metodologias distintas. O que há em comum é que nos dois experimentos será avaliada a segurança do procedimento. Os resultados obtidos permitirão avaliar os próximos passos. A expectativa vai ser enorme, mas devemos ter um otimismo cauteloso. O fundamental é saber que está sendo dado o pontapé inicial e que teremos muito a aprender com os resultados. Essas experiências permitirão pularmos etapas. Poderemos ganhar tempo evitando o que não deu certo. E repito o que já disse em colunas anteriores: nos dois casos, não perdemos por observar e por esperar.

Por Mayana Zat


http://veja.abril.com.br/blog/genetica/arquivo/pesquisa-com-celula-tronco-para-derrame/

Células-tronco embrionárias reconstituem pele

Um dos grandes desafios da medicina tem sido a reconstituição de pele em pessoas que sofrem queimaduras extensas. Apesar de já se ter conseguido produzir pele a partir de enxertos obtidos da própria pessoa, uma das grandes limitações é o tempo que essas células levam para crescer e recobrir toda a área afetada, o que causa infecções e desidratação. Essa semana, um grupo de pesquisadores franceses, liderados pelos cientistas Christine Baldeschi e Marc Peschanski conseguiram uma nova revolução: produzir epiderme a partir de células-tronco embrionárias humanas (CTEH).

O primeiro passo

O primeiro objetivo desses pesquisadores era verificar se seria possível produzir “in vitro”, isto é, no laboratório, células-tronco de pele - chamadas queranócitos - semelhantes às presentes na epiderme humana. Os queranócitos são responsáveis pela renovação constante da pele. É importante lembrar que a pele é formada de várias camadas e reconstituir todas elas não é tão fácil.

Esse foi o primeiro sucesso. Os cientistas franceses conseguiram transformar CTEH em células de pele combinando técnicas de biologia celular e meios de cultura com substâncias específicas capazes de induzir a diferenciação dessas células em queranócitos.

O experimento foi mantido por 40 dias que é o tempo que o embrião normalmente leva para formar a epiderme. Aparentemente foi esse o segredo. Imitar o que ocorre naturalmente no desenvolvimento embrionário. Os pesquisadores isolaram então uma população de queranócitos que tinham todas as propriedades necessárias: capacidade de se renovar, de se diferenciar e formar as várias camadas da pele.

O passo seguinte

Era verificar se era possível formar pele “in vivo”, isto é, em modelos animais. Para isso os pesquisadores franceses, em colaboração com um grupo espanhol, transplantaram essas células em camundongos imunodeficientes, isto é, camundongos que não rejeitam células humanas. Doze semanas após o transplante os camundongos tinham desenvolvido uma pele com as mesmas características da pele adulta humana. Um novo sucesso. Eles conseguiram provar que era possível transformar CTEH em epiderme in vitro e in vivo. Para aqueles que lutaram para a aprovação das pesquisas com células embrionárias humanas isso representa uma grande conquista.

Quais serão as aplicações futuras?

Temos muitos motivos para festejar. Além das queimaduras graves que podem causar a morte ou lesões deformantes, existem inúmeras pessoas com doenças de pele que poderão se beneficiar. Por exemplo, ulcerações de pele são comuns em diabéticos. Além disso, existem também doenças genéticas que podem ser muito graves como a neurofibromatose ou a epidermosis bullosa que aguardam ansiosamente tratamentos efetivos. Ainda serão necessários novos experimentos antes da aplicação em humanos devido ao risco de formação de tumores. Mas, de acordo com a pesquisadora Christine Baldeschi, a vantagem da pele é que o experimento poderia ser monitorado de perto e se houvesse o aparecimento de um tumor ele poderia rapidamente ser retirado.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009 | 21:34


E as células reprogramadas IPS?

Vocês devem se lembrar que em 2007 dois pesquisadores mostraram que células adultas - da pele por exemplo - poderiam ser reprogramadas e comportar-se como as embrionárias. Se um dia for possível transformar essas células em pele teremos o melhor dos mundos. Não haverá mais o problema da rejeição e nem a polêmica de utilizar células embrionárias. Mas foi necessário observar o comportamento das células-tronco embrionárias humanas para o sucesso desse experimento. São elas que dão as diretrizes.
Muitos de vocês já devem estar se perguntando: e nas cirurgias plásticas? Ao invés de ter uma pele esticada, quem não gostaria de ter uma pele nova? Tomara que as pesquisas com células IPS tenham sucesso. Senão logo teremos um novo debate. Será ético usar células-tronco embrionárias humanas para fins estéticos?

Por Mayana Zatz


http://veja.abril.com.br/blog/genetica/sem-categoria/celulas-tronco-embrionarias-reconstituem-pele-humana/

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O que há de novo?

Veja On Line – 05/03/2009

Tenho acompanhado algumas experiências que a senhora vem desenvolvendo na área das células tronco, especialmente nos casos da Esclerose Lateral Amiotrófica, e fiquei pensando de que maneira poderia se tirar algum proveito imediato desses estudos. Por exemplo, já que ainda não se tem a fórmula para a regeneração ou substituição do neurônio motor, porque não se criar um tratamento paliativo de reposição dos músculos, aumentando a sobrevida do paciente, com todas as atividades normais? A exemplo das experiências com ratinho equilibrista que recebeu células-tronco de tecido adiposo, que vimos recentemente.

(Sig Camargo, 57 anos, portador de ELA, com 35% de todos os movimentos)

Querido Sig e queridos leitores que me escrevem a respeito da ELA. Esse questionamento tem sido objeto de muitas discussões no meio científico. O que poderia ser um tratamento paliativo para esclerose lateral amiotrófica (ELA) enquanto não se consegue substituir os neurônios motores? Recebo inúmeros e-mails de pessoas portadoras ou familiares de paciente de ELA e entendo a angústia e a pressa de se conseguir parar a progressão dessa doença terrível. Para quem não sabe, a ELA é uma doença que causa a perda progressiva e global de movimentos devido a morte dos neurônios motores.

Substituição de músculos?

Pesquisas realizadas por nossa equipe e por outros cientistas ao redor do mundo têm mostrado que células-tronco (CT) de tecido adiposo e cordão umbilical têm o potencial de formar células musculares. A grande questão é que mesmo que haja substituição de músculos, como você sugere Sig, sem os neurônios motores, seriam músculos não funcionais, inertes. Sem as células nervosas, que controlam e enviam estímulos, os músculos acabam se atrofiando e morrendo.

Temos que controlar a diferenciação das CT antes de injetá-las

Vimos recentemente o caso do menino israelense que recebeu injeções de células-tronco, aparentemente retiradas de fetos, e que desenvolveu tumores. É verdade que foi numa clínica em Moscou, não credenciada, e ninguém sabe o que foi injetado. Mas o risco de se formarem tumores é real. Além disso, pode acontecer que as células se diferenciem em um tecido distinto daquele que queremos. Imagine por exemplo se ao invés de formar músculos essas células formassem tecido ósseo? Ou cartilagem? Seria um desastre.

O que há de novo?

Uma equipe internacional de pesquisadores de ELA acaba de descobrir um novo gene, chamado FUS responsável por uma das formas hereditárias de ELA, a ELA6. Acaba de ser publicado na revista Science. Esse gene tem múltiplas funções nos neurônios motores. Ele regula como os RNAs mensageiros são criados, modificados e transportados para produzir proteínas. Embora as formas hereditárias de ELA sejam raras (elas correspondem a 10% dos casos), os mecanismos que causam as diferentes formas de ELA têm muito em comum. Essa importante descoberta do gene FUS abre novos caminhos para futuras e importantes terapias. Ela foi feita por uma colaboração internacional entre pesquisadores da Grã Bretanha e dos Estados Unidos o que demonstra o grande envolvimento dos cientistas em pesquisas com ELA. E a boa notícia é que uma dessas pesquisadoras, a doutora Agnes Nishimura que se encontra na Inglaterra foi nossa aluna e continua sendo uma das nossas grandes colaboradoras.

Chegaremos lá

Quem conhece pessoas com esclerose lateral amiotrófica entende perfeitamente a angústia e pressa em achar um tratamento. Também temos pressa, e muita. O que posso lhes garantir é que existem inúmeros cientistas ao redor do mundo trabalhando para isto com diferentes abordagens. Apesar das inúmeras e importantes pesquisas, as células-tronco não são a única saída. Cada uma dessas descobertas é um tijolinho a mais na compreensão da ELA abrindo novas perspectivas de tratamentos. Quando se discutem novas possibilidades terapêuticas a ELA é uma doença que está no topo das prioridades. Chegaremos lá.


http://genoma.ib.usp.br/noticias/noticias_vejaonline090309.php

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CÉLULAS-TRONCO ADULTAS

Após o nascimento, conservamos quantidades significativas de células-tronco em diversas regiões do organismo, especialmente na medula óssea e no sangue do cordão umbilical. Estas células-tronco são igualmente dotadas de enorme poder de auto-renovação e de geração de células com funções específicas.

Estudos têm demonstrado que elas possuem importante função no reparo e na manutenção da integridade dos tecidos nos quais se encontram.
Estas propriedades têm despertado grande interesse em virtude do evidente potencial terapêutico em diversas áreas da medicina.
As células-tronco hematopoéticas adultas são encontradas principalmente na medula óssea e no sangue do cordão umbilical.


http://www.cordcell.com.br/celulas_adultas.php

CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS

Nos três primeiros dias posteriores à concepção, o embrião não passa de um conjunto de 100 células indiferenciadas – chamado blastocisto – que constitui as células-tronco embrionárias. Somente a partir de uma semana de vida, mais ou menos, é que estas células embrionárias começam a diferenciar-se. Umas viram células sangüíneas, outras cardíacas, cerebrais, musculares e assim por diante. Esta metamorfose é que permite que um embrião se transforme em feto e finalmente em uma criança.

Estudos experimentais realizados em animais têm demonstrado a enorme capacidade terapêutica destas células frente a doenças para as quais a medicina já havia basicamente esgotado toda sua ação curativa. Todavia, normas de biossegurança ainda não resolvidas, além de questionamentos éticos e religiosos, têm limitado bastante as pesquisas neste campo, pois elas implicam na destruição de embriões, prática considerada ilegal em muitos países.


http://www.cordcell.com.br/embrionarias.php


http://www.cordcell.com.br/imagens/ctembrionaria.gif

Cientistas franceses criam pele rapidamente com células-tronco

01/12/2009

Cientistas franceses criam pele rapidamente com células-tronco
Laboratório cirou um pedaço de pele humana nas costas de um camundongo com o uso da técnica

REUTERS


PARIS - Cientistas franceses descobriram uma maneira de criar pele humana rapidamente a partir de células-tronco, uma descoberta que pode salvar as vidas de muitas vítimas de queimaduras que são vulneráveis a infecções e hoje podem ter que esperar semanas para um enxerto de pele.

Os cientistas conseguiram o avanço criando um pedaço de pele humana nas costas de um camundongo com o uso de células-tronco, que possuem a capacidade de se desenvolverem e converterem em qualquer célula humana.

Tradicionalmente, os enxertos de pele são criados a partir de culturas de células retiradas do paciente. É um processo que leva três semanas, o que é tempo demais para alguns pacientes que sofreram queimaduras extensas.

O novo método à base de células-tronco permite que os hospitais encomendem pele humana assim que receberem uma vítima de queimaduras.

"O que nossa descoberta pode fornecer é uma maneira de cobrir as queimaduras durante essas três semanas com epiderme . produzida naquela fábrica e enviada ao médico assim que o hospital recebe um paciente com queimaduras graves", disse à Reuters Television Marc Peschanski, diretor de pesquisas do instituto I-Stem.

"O hospital vai ligar para a fábrica e receberá imediatamente um metro quadrado de epiderme, que servirá para cobrir as queimaduras temporariamente", disse ele.

"Enxertamos células nas costas de um camundongo no qual tínhamos provocado um ferimento, e observamos, 12 semanas mais tarde, que a epiderme tinha se curado", disse Xavier Nissan, que participou do estudo realizado pelo I-stem, que desenvolve terapias de regeneração usando células-tronco.

Na França, entre 200 e 300 pessoas por ano correm o risco de morrer de queimaduras graves, disse Peschanski, que espera que o novo método se torne uma ferramenta terapêutica comum.

"Portanto, isto realmente traz uma nova esperança para essas pessoas. E a verdade é que qualquer um de nós pode se tornar um paciente com queimaduras graves", disse ele.


FONTE: O Estado de São Paulo

http://www.cordcell.com.br/ver_noticia.php?id=73

CRYOPRAXIS - CRIOBIOLOGIA

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Sangue do Cordão Umbilical e Células-Tronco
01. O que é sangue de cordão umbilical?
02. O que são Células-Tronco ou Progenitoras (Stem Cells)?
03. Quais as razões para armazenar Células-Tronco do sangue de cordão umbilical?
04. Quais as vantagens em armazenar as Células-Tronco obtidas do sangue do sangue de cordão umbilical?
05. Pode ocorrer rejeição às Células-Tronco obtidas do sangue de Cordão Umbilical?
06. O que é transplante de Células-Tronco?

Coleta
01. A coleta do sangue do cordão umbilical representa risco para a saúde do bebê ou para a mãe?
02. Quando o sangue de cordão umbilical deve ser coletado?
03. Como é feita a coleta?
04. A coleta pode ser feita em qualquer tipo de parto?
05. Qual é a eficiência da coleta com o método da CRYOPRAXIS®?
06. Em que momento devo entrar em contato com a CRYOPRAXIS® para a realização da coleta?
07. Como falar com a CRYOPRAXIS®?
08. Como contratar o serviço da CRYOPRAXIS®?
09. Quando e como solicitar a coleta?
10. É possível coletar o sangue do cordão umbilical de bebês prematuros?
11. É necessária a coleta do sangue da mãe?
12. Quais são os testes realizados no sangue da mãe?
13. Em quanto tempo o sangue de cordão umbilical deve ser processado após a sua coleta?

Transporte
01. Como é realizado o transporte do sangue de cordão coletado para a CRYOPRAXIS®?

Processamento
01. O que é o processamento do sangue de cordão umbilical?
02. Que análises são realizadas no sangue de cordão umbilical?
03. Existe possibilidade de o sangue de cordão umbilical coletado não poder ser armazenado?
04. Onde é processado o sangue de cordão umbilical coletado pela CRYOPRAXIS®?

Armazenamento
01. Por que escolher a CRYOPRAXIS® para o armazenamento do sangue de cordão umbilical?
02. Por quanto tempo as Células-Tronco podem ficar armazenadas?
03. Quem pode utilizar as Células-Tronco do sangue de cordão umbilical armazenadas?
04. É possível utilizar o sangue do cordão umbilical armazenado para outro membro da família?
05. O sangue de cordão umbilical pode ser armazenado em mais de uma bolsa?
06. Quantas vezes o material armazenado pode ser descongelado?
07. Como é a bolsa de armazenamento da CRYOPRAXIS®?
08. Há riscos da temperatura variar abruptamente durante o armazenamento?
09. Qual é a temperatura de armazenamento do sangue de cordão umbilical?
10. O que é o Sistema LAR® da CRYOPRAXIS®?
11. Como a manutenção da temperatura dos tanques de armazenamento é assegurada?
12. Quem possui responsabilidade sobre o sangue de cordão umbilical armazenado?
13. O que é criopreservação?
14. O que é criobiologia?

Sigilo
01. Como são tratados os dados dos clientes CRYOPRAXIS®?

Liberação de amostra para uso
01. Existem custos para requerer as Células-Tronco armazenadas?
02. Como ocorre a liberação das células armazenadas para uso?
03. Qual o histórico do transplante de sangue de cordão umbilical?

Médicos
01. Onde o meu médico pode obter mais informações relativas à tecnologia da CRYOPRAXIS®?

Pesquisa e Desenvolvimento
01. A CRYOPRAXIS® investe em pesquisa e desenvolvimento?
02. O que é o Polo de Biotecnologia do Rio de Janeiro?
03. A CRYOPRAXIS® mantém cooperação com instituições científicas internacionais?




Sangue do Cordão Umbilical e Células-Tronco

01. O que é sangue de cordão umbilical?
Na hora do nascimento do bebê, uma parte do sangue dele permanece no cordão umbilical e na placenta. Esse sangue, chamado de sangue do cordão umbilical, contém todas as células sanguíneas, inclusive as denominadas Células-Tronco.

02. O que são Células-Tronco ou Progenitoras (Stem Cells)?
Células-Tronco são aquelas potencialmente capazes de dar origem a qualquer tecido ou órgão do corpo humano.

03. Quais as razões para armazenar Células-Tronco do sangue de cordão umbilical?
As Células-Tronco do sangue de cordão umbilical hoje já possuem aplicações reais. Atualmente elas são utilizadas nos procedimentos de transplantes ou terapia celular para diversas doenças como: leucemias, linfomas, neuroblastoma, retinoblastoma.
Além das aplicações atuais já existem relatos da utilização das Células-Tronco do sangue de cordão umbilical, com sucesso, no tratamento de doenças como: diabetes, doenças cardíacas, derrame cerebral (AVC) e outras.

04. Quais as vantagens em armazenar as Células-Tronco obtidas do sangue do sangue de cordão umbilical?

Disponibilidade imediata para uso sem necessidade de busca de doador compatível;
Facilidade de coleta;
Sem restrições éticas;
Não há risco ou dor para a gestante ou para o bebê;
São mais jovens;
Não foram expostas a fatores ambientais carcinogênicos, tóxicos ou infecciosos;
Menor custo para obtenção e disponibilização;
Apresentam melhor potencial regenerativo.
05. Pode ocorrer rejeição às Células-Tronco obtidas do sangue de Cordão Umbilical?
Não. Na utilização autóloga (para o indivíduo do qual estas células foram colhidas) não há risco de rejeição.

06. O que é transplante de Células-Tronco?
É a substituição de uma população de células não funcionais, de um determinado tecido, por células com capacidade regenerativa.

Coleta

01. A coleta do sangue do cordão umbilical representa risco para a saúde do bebê ou para a mãe?
A coleta com a metodologia da CRYOPRAXIS® é segura, eficiente, rápida e indolor.

02. Quando o sangue de cordão umbilical deve ser coletado?
O sangue do cordão umbilical deve ser coletado imediatamente após o nascimento do bebê. A coleta só pode ser realizada durante os procedimentos do parto, portanto é uma oportunidade única.

03. Como é feita a coleta?
Após o nascimento do bebê, o cordão umbilical é clampeado e cortado pelo obstetra e o bebê é entregue ao pediatra.
Primeira etapa: Com a placenta ainda no útero é realizada a punção de um vaso calibroso do cordão umbilical. O sangue retido no cordão e na placenta é drenado para a bolsa de coleta estéril.
Segunda etapa: Após a saída espontânea da placenta coleta-se o sangue que permanece nos vasos do cordão e da placenta.
Essa metodologia, aperfeiçoada pela CRYOPRAXIS®, é denominada coleta combinada e confere maior volume e número de células coletadas.

04. A coleta pode ser feita em qualquer tipo de parto?
Sim. A coleta do sangue do cordão umbilical não causa nenhum transtorno ou interferência com os procedimentos médicos habituais do parto, podendo ser realizada tanto no parto cirúrgico (Cesárea) ou normal (Natural).

05. Qual é a eficiência da coleta com o método da CRYOPRAXIS®?
A metodologia de coleta da CRYOPRAXIS® tem obtido os melhores índices de viabilidade (98%), garantindo a qualidade do material armazenado.
A média de volume de sangue de cordão umbilical coletado pela CRYOPRAXIS® é superior à descrita na literatura internacional.

06. Em que momento devo entrar em contato com a CRYOPRAXIS® para a realização da coleta?
Quanto mais cedo você decidir melhor – terá mais tempo para avaliar todo o processo.

07. Como falar com a CRYOPRAXIS®?
Através dos números: 0800 606 7777 ou 55 21 2141-7777, em nossa página da internet: www.cryopraxis.com.br ou envie um e-mail: cryopraxis@cryopraxis.com.br.
Nosso atendimento funciona 24 horas por dia 7 dias por semana.*
*A contratação dos serviços deverá ser feita com no mínimo 7 dias de antecedência da data do parto.

08. Como contratar o serviço da CRYOPRAXIS®?
Deverá ser assinado um contrato de prestação de serviços. Mais informações, ligue: 0800 606 7777 / 55 21 2141-7777, em nossa página da internet: www.cryopraxis.com.br ou envie um e-mail: cryopraxis@cryopraxis.com.br.
Nosso atendimento funciona 24 horas por dia 7 dias por semana.*

09. Quando e como solicitar a coleta?
Quando a gestante estiver indo para a maternidade deverá ligar para a CRYOPRAXIS® que acionará imediatamente a o profissional que realizará a coleta.

10. É possível coletar o sangue do cordão umbilical de bebês prematuros?
Sim. Pode ser realizada para gestações a partir de 32 semanas.

11. É necessária a coleta do sangue da mãe?
Sim. A ANVISA determina que sejam realizadas análises sorológicas no sangue da parturiente e que este sangue seja coletado na hora do parto. Não há interferência com os procedimentos normais. Trata-se de mais uma segurança para a mamãe.

12. Quais são os testes realizados no sangue da mãe?
Sorologia para HIV 1+2, HTLV 1/2, Sífilis, Doença de Chagas, Hepatite B e C, Citomegalovírus.
Os testes sorológicos pesquisam anticorpos e são feitos no sangue da mamãe tendo em vista que o bebê ainda não os produz.
Os resultados dos testes são tratados com sigilo e caso algum destes resulte reagente ou positivo, o serviço médico especializado da CRYOPRAXIS® entrará em contato com a cliente e com seu médico.

13. Em quanto tempo o sangue de cordão umbilical deve ser processado após a sua coleta?
O prazo máximo para processamento do material é de 48 horas após a coleta.

Transporte

01. Como é realizado o transporte do sangue de cordão coletado para a CRYOPRAXIS®?
Após a coleta, o material é acondicionado no recipiente térmico do sistema de coleta CRYOPRAXIS® contendo um equipamento que monitora e registra a temperatura do material durante o transporte.
Os procedimentos de transporte estão validados e este é feito com muita segurança e monitoramento total, garantindo eficiência e segurança no envio da amostra coletada.
A CRYOPRAXIS® tem estrutura de transporte em todo o Brasil e no exterior.

Processamento

01. O que é o processamento do sangue de cordão umbilical?
É o preparo da amostra para o congelamento.
São procedimentos validados, descritos em manuais próprios. Eles se iniciam com a chegada da amostra, sua conferência e identificação digital, passando pela manipulação da bolsa de sangue em ambiente estéril.
A CRYOPRAXIS® utiliza técnica de sedimentação induzida a qual separa células adequadas para o processo de congelamento. Após a separação é adicionado um agente crioprotetor e as células são acondicionadas em bolsas específicas para o congelamento.

02. Que análises são realizadas no sangue de cordão umbilical?

Determinação do volume e número de células do material coletado;
Testes microbiológicos;
Quantificação das Células-Tronco hematopoéticas;
Determinação da viabilidade celular.
03. Existe possibilidade de o sangue de cordão umbilical coletado não poder ser armazenado?
Sim. De acordo com a legislação brasileira - ANVISA, o sangue de cordão umbilical coletado deve atender aos seguintes requisitos:
1. O volume colhido deve ser igual ou superior a 70 mL e/ou a contagem de células total igual ou superior a 500 milhões;
2. Não pode apresentar microorganismos.
As amostras de sangue de cordão umbilical coletadas que não atendam a esses requisitos são consideradas como fora de conformidade pela ANVISA.

04. Onde é processado o sangue de cordão umbilical coletado pela CRYOPRAXIS®?
O processamento do sangue de cordão umbilical coletado é realizado nos laboratórios da CRYOPRAXIS®. Estes são equipados com o que há de mais moderno em tecnologia de criopreservação.

Armazenamento

01. Por que escolher a CRYOPRAXIS® para o armazenamento do sangue de cordão umbilical?
A seleção da empresa que guardará, por tempo indeterminado, um material tão valioso como as Células-Tronco de seu filho, é fundamental.

Você assinará um contrato de longo prazo com uma empresa:

Pioneira neste segmento;
Maior da América Latina;
Com a segurança de quem já possui mais de 8000 clientes (Agosto/2006);
Com 30% de clientes profissionais de saúde;
Dirigida por um grupo com 25 anos de experiência no mercado de saúde;
Com boas práticas de gestão coorporativa garantindo solidez econômica;
Avaliada e Certificada pelo Pólo de Biotecnologia do Rio de Janeiro;
Credenciada como serviço de referência nos principais hospitais e maternidades do Brasil;
Que conta profissionais com histórico de competência nas diversas áreas e setores onde as Células-Tronco estão sendo aplicadas;
Que investe em projetos de pesquisa e desenvolvimento;
Com o maior número de profissionais treinados para a coleta;
Instalada em parque tecnológico e com 5 mil m2 quadrados de área construída;
Com equipamentos que possuem histórico internacional de segurança, manutenção e garantia de desempenho;
Que aplica um programa de garantia da qualidade na estruturação e validação de procedimentos operacionais padrão;
Com exclusivo sistema de relacionamento com o cliente que permite um atendimento personalizado, 24 horas por dia, 7 dias por semana;
Com a maior capacidade de armazenamento;
Que conta com o controle e automação de abastecimento de nitrogênio líquido, Sistema LAR;
02. Por quanto tempo as Células-Tronco podem ficar armazenadas?
As Células-Tronco podem ficar armazenadas em regime de baixas temperaturas por longo período de tempo. Este limite ainda não está determinado, porém sabe-se que Células-Tronco oriundas da medula óssea têm sido armazenadas por décadas, sob o mesmo regime, sem perda de viabilidade.
Trabalhos científicos recentes mostraram que o sangue de cordão umbilical descongelado após 5, 10 e 15 anos mantive o percentual de células viáveis e funcionais estável.

03. Quem pode utilizar as Células-Tronco do sangue de cordão umbilical armazenadas?
Segundo a legislação brasileira (ANVISA) os bancos de sangue de sangue de cordão umbilical privados estão autorizados a armazenar amostras para o uso autólogo.

04. É possível utilizar o sangue do cordão umbilical armazenado para outro membro da família?
Tecnicamente sim, pois a probabilidade de que as Células-Tronco de um membro da família sejam compatíveis com outro membro da mesma família é muitíssimo maior do que na população.

05. O sangue de cordão umbilical pode ser armazenado em mais de uma bolsa?
Sim, desde que haja células suficientes para este procedimento. A CRYOPRAXIS® aperfeiçoou um método de coleta que permite o armazenamento de duas bolsas para grande parte daqueles clientes que optam por fazê-lo.

06. Quantas vezes o material armazenado pode ser descongelado?
O material pode ser descongelado somente uma vez. Entretanto a CRYOPRAXIS® validou um método de armazenamento utilizando bolsa de duplo compartimento, licenciada pela ANVISA no ano de 2005. Assim é possível descongelar parte do material congelado em um dos compartimentos e manter o outro armazenado.

07. Como é a bolsa de armazenamento da CRYOPRAXIS®?
Na CRYOPRAXIS®, o Sangue do Cordão Umbilical após ser processado é acondicionado em bolsas especiais, com subdivisões que garantem mais de uma oportunidade de descongelamento que são próprias para o armazenamento em baixas temperaturas.

08. Há riscos da temperatura variar abruptamente durante o armazenamento?
Não há risco de variação abrupta de temperatura. Todo o armazenamento é feito de maneira a garantir total estabilidade da temperatura: as amostras ficam armazenadas e, quando necessário, manipuladas na faixa de temperatura de segurança.
O Sistema LAR da CRYOPRAXIS® permite que a reposição de nitrogênio seja feita continuamente sem que haja variação de temperatura.

09. Qual é a temperatura de armazenamento do sangue de cordão umbilical?
A temperatura de armazenamento determinada pela legislação brasileira (ANVISA) é de no mínimo 135oC negativos. Para conferir maior segurança no armazenamento, a CRYOPRAXIS® optou por manter suas amostras imersas em nitrogênio líquido (196ºC negativos) o que garante que elas permaneçam numa temperatura nunca superior a 196oC negativos.

10. O que é o Sistema LAR® da CRYOPRAXIS®?
É a Linha de Abastecimento Remoto. Sistema responsável pelo abastecimento e controle automatizado de todos os parâmetros relacionados com o armazenamento.
Parâmetros como temperatura, nível de nitrogênio líquido, teor de oxigênio ambiental da sala de armazenamento dentre outros, são monitorados 24 horas por dia 7 dias por semana e registrados em banco de dados.

11. Como a manutenção da temperatura dos tanques de armazenamento é assegurada?
A CRYOPRAXIS® utiliza o exclusivo Sistema LAR. Através deste sistema os tanques de armazenamento estão em um circuito fechado e isolado termicamente, conectado a um sistema de válvulas e reservatório externo de nitrogênio aos tanques de armazenamento das amostras. Quando o nitrogênio líquido no tanque atinge seu limite de segurança, um controle automático faz com que as válvulas sejam acionadas e o abastecimento ocorra. O exclusivo Sistema LAR garante que o material armazenado não sofra variações abruptas de temperatura.

12. Quem possui responsabilidade sobre o sangue de cordão umbilical armazenado?
Até que a criança atinja a maioridade civil os pais são os tutores do sangue de cordão umbilical armazenado, e possuem total controle sobre o mesmo. As Células-Tronco nunca serão liberadas sem o consentimento inicialmente dos pais, enquanto tutores, e posteriormente do beneficiário uma vez que tenha atingido maioridade legal.

13. O que é criopreservação?
Trata-se da técnica de congelamento e armazenamento de materiais biológicos em temperaturas muito baixas. O congelamento é realizado de maneira gradual, dentro de rígidos preceitos técnicos, monitorado por exclusivo sistema informatizado, desenvolvido para dar garantia e segurança aos procedimentos operacionais.

14. O que é criobiologia?
É o estudo dos efeitos das temperaturas extremamente baixas sobre os sistemas biológicos, como células ou organismos.

Sigilo

01. Como são tratados os dados dos clientes CRYOPRAXIS®?
Todos os dados dos clientes CRYOPRAXIS® são tratados sigilosamente. A CRYOPRAXIS® possui um exclusivo software de gestão técnica e de informação com acesso restrito aos dados.

Liberação de amostra para uso

01. Existem custos para requerer as Células-Tronco armazenadas?
Não haverá qualquer custo se o cliente requerer as Células-Tronco armazenadas na CRYOPRAXIS para uso terapêutico. A amostra será enviada para qualquer lugar do Brasil ou do Mundo sem nenhum custo para o cliente.

02. Como ocorre a liberação das células armazenadas para uso?
A liberação se dá a partir de requerimento médico. Somente os tutores legais ou o próprio beneficiário, quando maior de idade, podem autorizar a liberação da amostra.

03. Qual o histórico do transplante de sangue de cordão umbilical?
O sangue obtido do cordão umbilical foi utilizado pela primeira vez em 1988, na França, no transplante de um paciente com anemia de Fanconi.
A partir de 1988, milhares de casos foram relatados em que o sangue do cordão umbilical foi a fonte de obtenção de Células-Tronco.

Médicos

01. Onde o meu médico pode obter mais informações relativas à tecnologia da CRYOPRAXIS®?
Através dos números: 0800 606 7777 ou 55 21 2141-7777, em nossa página da internet: www.cryopraxis.com.br ou envie um e-mail: cryopraxis@cryopraxis.com.br.
Nas principais capitais do país o médico poderá solicitar a visita de um representante CRYOPRAXIS®.

Pesquisa e Desenvolvimento

01. A CRYOPRAXIS® investe em pesquisa e desenvolvimento?
Sim. A CRYOPRAXIS® compromete-se com o desenvolvimento da pesquisa por meio do financiamento de pesquisadores e o apoio a instituições científicas no Brasil e no Exterior.
Os avanços da ciência são rotineiramente incorporados aos procedimentos da CRYOPRAXIS®, garantindo melhores resultados para os seus clientes.

02. O que é o Polo de Biotecnologia do Rio de Janeiro?
No início da década de 1980 diversas instituições públicas se uniram para criar o Pólo BioRio. O primeiro parque tecnológico dedicado ao desenvolvimento da biotecnologia no Brasil. Mais de 1.000 profissionais graduados e pós-graduados nas mais importantes universidades brasileiras e estrangeiras ali desenvolvem projetos inovadores. É neste ambiente que nasceu a CRYOPRAXIS®, a empresa pioneira em armazenamento de Células-Tronco da América Latina. Saiba mais sobre o Pólo BioRio acessando www.biorio.org.br .

03. A CRYOPRAXIS® mantém cooperação com instituições científicas internacionais?
A CRYOPRAXIS® mantém convênios de cooperação científica e tecnológica com instituições de pesquisa nos Estados Unidos e na Europa. Estes convênios permitem a troca de experiências e o treinamento recíproco de técnicos e um processo de atualização contínua.


http://www.cryopraxis.com.br/index.php?option=com_wrapper&Itemid=92&gclid=CNLXr7eK254CFR9N5QodCVNLKw

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Cosmos - A Persistência da Memória -1-(Dublado em Português)

Episódio 11: A Persistência da Memória .
O cérebro humano é ponto de embarque de todas as nossas viagens cósmicas. É um repositório de informação, como são os genes que evoluíram muito mais cedo e os livros que despontaram muito mais tarde.
Carl Sagan leva-nos a bordo de um navio de pesquisa oceânica para examinarmos uma das outras espécies inteligentes que conosco partilham o planeta... as grandes baleias.
Ele nos mostra depois a uma caminhada pelo cérebro humano para que testemunhemos a arquitetura do pensamento. O Dr. Sagan penetra na "Biblioteca cerebral", onde estão armazenados trilhões de bits de informação. Um pouco da informação existente nos nossos genes, nos nossos cérebros e nas nossas bibliotecas, foi lançado a bordo da nave espacial interestelar Voyager... Uma mensagem dentro de uma garrafa, dirigida a seres de outras épocas e de outros mundos.
Mais informações: http://www.carlsagan.com/
( Andrelz )
Categoria: Educação
Palavras-chave:
Cosmos Carl Sagan Ann Druyan Dublado DNA Genética Cerebro informação Biblioteca Andrelz

domingo, 13 de dezembro de 2009

Células-tronco e câncer

Uma das ideias mais quentes na área de células-tronco é a hipótese de que o processo cancerígeno seja originado a partir de algumas células-tronco que se replicariam rapidamente, dando origem à massa tumoral com células mais diferenciadas.

A idéia surgiu há uns 15 anos, quando o pesquisador canadense John Dick descobriu que nem todas as células do câncer são iguais. Com uma estratégia bem elegante, seu grupo demonstrou que apenas uma pequena parcela de uma população de células oriundas de um paciente com leucemia era capaz de gerar tumores. Essa pequena parcela tinha como característica a capacidade de se expandir rapidamente quando comparada com as outras células, mais vagarosas. Essas células foram então batizadas de células-tronco de câncer.

O modelo foi revigorado em 2003, com a demonstração de que cânceres sólidos também continham uma pequena fração de células com o potencial de gerar novos tumores (Al-Hajj e colegas, “PNAS”, 2003). Desde então, o isolamento dessas células-tronco em diversos outros tumores, incluindo cérebro, pulmão e pâncreas, vêem reforçando a idéia original. A excitação de médicos e pesquisadores com essa idéia é óbvia. Afinal, bastaria atingir as células-tronco do câncer para impedir que o tumor prolifere.

Desafio
Em 2007, um grupo de Harvard publicou dados que confrontavam essa teoria. No trabalho, o grupo mostrou diversas diferenças genéticas entre as ditas células-tronco de um câncer de mama e outra população de células mais diferenciadas do mesmo tumor. Acabaram por descobrir que as populações eram geneticamente diferentes, sugerindo que cada uma teria uma origem distinta e não que as células-tronco do câncer fossem o foco originário da massa tumoral (Shipitsin e colegas, “Cancer Cell”, 2007).

Esse novo dado sugere que, ao contrário da teoria das células-tronco cancerígenas, as células do tumor teriam origem clonal. Eu explico: seriam necessários eventos isolados que levariam uma única célula a perder o controle da proliferação celular. Assim, essa única célula daria origem a outras que poderiam sofrer novas alterações genéticas, criando populações de células geneticamente distintas (clones) que competiriam entre si. Dessa forma, eliminar as potenciais células-tronco do tumor não seria suficiente, pois as células restantes ainda poderiam sofrer novas alterações, contribuindo para o crescimento do tumor.

Apesar da dicotomia entre essas duas idéias, é possível que a carcinogênese seja uma mistura desses dois fenômenos. Afinal, a teoria das células-tronco de câncer não exclui o surgimento de novas mutações em células mais diferenciadas. Além disso, essas células-tronco não são homogêneas entre si e já foi relatado que podem surgir variantes genéticas com o tempo.

Outro conceito instável atualmente é o de que as células-tronco seriam extremamente raras. No ano passado, o grupo de Sean Morrison demonstrou que bastaria apenas 1 em 4 células para iniciar um processo tumoral em um modelo animal para melanomas humanos (Quintana e colegas, Nature 2008). A percepção original era de 1 em 1 milhão de células!

Faltam modelos
Infelizmente, um dos problemas nessa área é a falta de modelos biológicos relevantes. Normalmente, esses modelos são criados com a injeção ou transplante de células tumorais humanas em camundongos geneticamente modificados para manter o sistema imune deficiente, evitando a rejeição. Funciona, mas está longe de reproduzir o que realmente acontece no corpo humano. Por isso mesmo, existe uma série de pesquisadores e indústrias farmacêuticas interessados em desenvolver modelos animais mais semelhantes aos seres humanos.

É bem provável que, dependendo do tipo de câncer, uma teoria ou a outra se aplique. Também é possível que surjam novas idéias para explicar por que alguns tumores são mais resistentes e agressivos que outros, e que não envolva nenhum desses dois conceitos. O campo de pesquisa na área é fértil e profissionais de diversas áreas serão necessários para entender um dos maiores mistérios da medicina: afinal, o que causa o câncer?

http://colunas.g1.com.br/espiral/2009/04/24/celulas-tronco-e-cancer/

Técnica com células-tronco pode acelerar cura de fraturas

Notícias CCB | Fonte: BBC - 06 de dezembro de 2009


Cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, revelaram que estão desenvolvendo um novo tratamento para fraturas nos ossos e lesões nas cartilagens que utiliza células-tronco do próprio paciente.

Eles estão tentando criar uma espécie de "andaime bioativo" com as células-tronco.

Trata-se de uma espécie de tela rígida, com uma droga para ajudar na fixação das células-tronco, que seria colocada perto da lesão, dentro do corpo.

A idéia dos cientistas é estimular as células-tronco do "andaime" a se desenvolver formando tecido ósseo ou cartilaginoso.

A expectativa é de que a novidade possa ser testada em pacientes dentro de um ano.

Idosos - Os cirurgiões disseram que a técnica poderia reparar lesões traumáticas tidas como difíceis de ser curadas normalmente.

Brendon Noble, que liderou a pesquisa, disse que, inicialmente, os cientistas pretendem tratar lesões de cartilagem que tendem a não curar bem, ou fraturas ósseas causadas por traumas severos, como acidentes de moto.

Pacientes idosos com fraturas também têm tendência a enfrentar dificuldades no processo de cura, disse ele.

O tratamento também poderia ter impacto no tratamento de doenças como a osteoartrite, uma doença que atinge muitas pessoas com mais idade.

"Receita" - A chave para o sucesso da técnica seria acertar na "receita" para estimular as células-tronco a se desenvolver corretamente, explicou Noble, que trabalha no Centro de Medicina Regenerativa MRC, da Universidade de Edimburgo.

Ele explicou que estudos anteriores já investigaram o que leva uma célula-tronco a se tornar um tipo específico de célula, e estudiosos conseguiram "moldar" as estruturas em laboratório.

O desafio, agora, seria repetir o processo com as células-tronco dentro do corpo, no "andaime bioativo".

Além de usar células-tronco da medula óssea, a equipe liderada pelo cientista Brendon Noble está trabalhando com o Serviço Nacional Escocês de Transfusão de Sangue para cultivar essas células a partir do sangue.

Comentário CCB:

As células-tronco tem a capacidade de se transformar em qualquer dos 216 tipos de células do organismo. Para seu uso, ainda é necessário protocolos e técnicas, que estão sendo apuradas.


http://www.ccb.med.br/noticias/06_12_09.asp
Avaliação da migração e integração de células-tronco mesenquimais ao tecido retiniano lesado
Dr. Leonardo Torquetti Costa - Universidade Federal de Minas Gerais/BH - 2009

Estudo experimental em ratos Wistar

RESUMO

Objetivo: Avaliar a migração, integração e diferenciação retiniana de células-troncomesenquimais (CTM) injetadas na cavidade vítrea de ratos portadores de lesões retinianas.

Métodos: Ratos Wistar adultos submetidos a múltiplas lesões retinianas por meio do YAGlaser foram submetidos à injeção intravítrea de células-tronco mesenquimais marcadas comDAPI (4',6-diamidino-2-phenylindol) e Quantum Dot. Em duas, quatro e oito semanas otecido retiniano lesado/tratado foi estudado com a finalidade de se avaliar a migração,integração e diferenciação retiniana.

Resultados: As células injetadas na cavidade vítrea sobreviveram na retina por pelomenos 8 semanas e quase todas CTM migraram para a retina neural, principalmente nascamadas nuclear externa e interna e camada de células ganglionares. Uma pequenaquantidade de células foi encontrada no espaço sub-retiniano. A análise imunohistoquímicados tecidos lesados / tratados após oito semanas mostrou que a maioria das células injetadasexpressou rodopsina (marcador para fotorreceptores), parvalbumina (marcador para célulasbipolares e amácrinas) e GFAP (marcador de células gliais). As células injetadas nãoexpressaram a pancitoqueratina, que é a marcadora de células do epitélio pigmentar daretina. Ocorreu difusão do DAPI para células de camadas adjacentes da retina

Conclusão: Células-tronco injetadas na cavidade vítrea migraram para o sítio de lesão. Não é possível afirmar se ocorrem diferenciação e incorporação de células-troncomesenquimais na retina de ratos após injeção intravítrea destas células, pois a difusão doDAPI dificulta a interpretação dos resultados.

Comentário CCB:

A recuperação de nervos periféricos através de células-tronco, já é uma realidade. Para os nervos dos olhos e dos ouvidos, as experiências já estão avançada.

http://www.ccb.med.br/noticias/13_12_09.asp

Células-tronco são usadas para tratar enfisema

Os primeiros resultados positivos apareceram em cobaias animais, depois o procedimento foi testado em três pessoas. O estado de saúde dos pacientes melhorou.

Pesquisadores, do interior de São Paulo, divulgaram o resultado de mais uma pesquisa com células-tronco: aquelas que podem se transformar em qualquer tecido humano.

Elas foram usadas, com sucesso, no tratamento de uma doença que atinge os pulmões, o enfisema pulmonar.

As pesquisas foram realizadas no Instituto de Moléstias Cardiovasculares, em São José do Rio Preto, e na Universidade Estadual Paulista, em Assis.

Os primeiros resultados positivos apareceram em cobaias animais. Depois, o procedimento, considerado inédito, foi testado em três pessoas.

As células-tronco foram retiradas da medula óssea e injetadas em uma veia do braço. Os estudos mostraram que uma grande parte das células foi diretamente para os pulmões e o estado de saúde dos pacientes melhorou.

http://www.ccb.med.br/noticias/05_10_09.asp

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Memórias estocadas na medula?

Postado por Alysson Muotri em 26 de outubro de 2009 às 13:17

Na semana passada terminou um dos maiores congressos científicos mundiais, o congresso da sociedade americana de neurociências em Chicago. Reunindo cerca de 32 mil neurocientistas e afins, é nessa Meca científica que diversas novidades na área são anunciadas. Este ano não foi diferente.

Dentre os diversos assuntos tratados no congresso, resolvi relatar aqui algumas novidades sobre tratamentos em lesões físicas diretas na medula. Esse tipo de lesão pode afetar diretamente os feixes nervosos que levam a informação do cérebro às outras regiões do corpo. O trauma também pode afetar regiões que circulam esses nervos, como ossos e vasos nervosos, atingindo indiretamente o funcionamento da medula.

Obviamente, dependendo da região lesionada, os efeitos causados podem ser mais ou menos pronunciados. Ou seja, quanto mais próximo do pescoço (cervical), maior será a área atingida, pois os efeitos são sentidos, geralmente, em regiões abaixo da lesão. A gravidade dos sintomas também dependem da natureza da lesão nos nervos, completa ou apenas parcial.

É interessante notar que, por razões éticas e morais, não existe experimentação em humanos. A maior parte do que sabemos vem de modelos animais. No entanto, fomos aprendendo com o tempo que diferentes espécies têm diferentes capacidades de recuperação. Por exemplo, camundongos conseguem se recuperar mais rapidamente de uma lesão do que ratos. Ratos têm melhores índices de recuperação do que porcos. Suínos já não se recuperam tão facilmente e são, provavelmente, os animais experimentais que mais se assemelham aos humanos. Mesmo assim, roedores são as espécies mais utilizadas, principalmente por uma questão financeira e de espaço.

Estudos apresentados no congresso de neurociência sugerem que a dieta rica em gordura e baixa em carboidratos afeta a taxa de recuperação de ratos lesionados. Outro estudo demonstrou boa resolução em novas técnicas para o isolamento de células-tronco indiferenciadas antes do transplante, como forma de evitar o surgimento de um indesejado tumor, agravando o quadro clínico. O estudo aponta para melhores práticas num futuro tratamento com células-tronco em humanos, o que será imprescindível. Avanços na indução da recuperação pela própria plasticidade neural da medula, por meio da adição de fatores de crescimento, também foram relatados.

Apesar de tantas novidades na área, o melhor tratamento em humanos continua sendo a terapia física. Interessante notar que novos dados estão confirmando isso nos modelos animais. Em um experimento interessante, roedores foram treinados a usar o sistema locomotor de formas diferentes, por exemplo, andando para trás ou para os lados. Note que roedores só costumam andar para frente.

Para treiná-los a andar em outras direções, o animal foi suspenso numa “maca” que deixa suas patas de fora. As patas encostam numa esteira que se move em diversas direções. Assim, ao girar a esteira para frente, o animal, intuitivamente, começa a andar para trás, como que tentando compensar sua posição. O mesmo tipo de exercício é feito para os lados.

Depois de algum treino, os animais já se sentem mais confortáveis e executam os movimentos compensatórios naturalmente. Como se tivessem “aprendido” a andar em outras direções. Pois bem, após o treinamento, os animais foram submetidos a uma cirurgia para causar um tipo de lesão medular controlada – todos os animais tiveram o mesmo tipo de lesão. Como grupo controle, foram utilizados indivíduos que não tinham passado pelo treinamento anteriormente.

A comparação entre os dois grupos sugere que os animais que aprenderam a usar os movimentos inconscientes da esteira conseguiram se recuperar significativamente mais rápido das lesões do que os sedentários. O resultado pode ser parcialmente validado em humanos, para os quais existem dados mostrando que atletas têm um nível de recuperação melhor do que não atletas. Mas não me parece exatamente a mesma coisa.

A explicação dos resultados pelo grupo de pesquisa responsável é interessante. Não se baseia nas explicações tradicionais de plasticidade neural (capacidade que o cérebro tem de reorganizar as redes neuronais após um ferimento, por exemplo). De acordo com as observações feitas, os animais que tiveram o treinamento prévio utilizaram-se dos truques aprendidos na esteira para acelerar sua recuperação.

Obviamente, a lesão impediria que a memória cerebral e consciente desse aprendizado auxiliasse nesse processo, pois a comunicação com o cérebro fora interrompida. Como explicar então o uso dos conhecimentos adquiridos pelos roedores na recuperação? O grupo sugere que existem “memórias” estocadas na medula espinhal e os animais que receberam o treino conseguem se lembrar de usá-las durante o período de recuperação.

O conceito é novo e arrojado em neurociência. Jamais ninguém ousou propor que a medula também serviria como estoque de memória, mesmo que seja física. Se isso for realmente verdade, vai revolucionar a forma como vemos a integração do cérebro com o resto do sistema nervoso. Em geral, existe essa tradicional “separação” em neurociência: os que estudam o cérebro (grande responsável pelas emoções, memórias e cognição) e os que estudam a medula, responsável por movimentos inconscientes e motores.

Talvez essa visão compartimentada e tradicional do sistema nervoso esteja ficando ultrapassada. Vou ainda mais longe: caso isso se comprove, podemos aprender a usar esse tipo de memória física para estocar outros tipos de memória, fazendo um backup de informações importantes na medula ou simplesmente liberando espaço no cérebro para atividades de execução.

Em geral, o estudo da ciência básica acaba fornecendo substrato para pesquisas mais aplicadas. Aqui parece que aconteceu o contrário. Ao tentar desenvolver protocolos para tratar da lesão da medula espinhal, potencialmente novos conceitos fundamentais do sistema nervoso estão sendo revelados.

PS: A ausência de referências no texto é proposital. Os trabalhos relatados nessa coluna não foram ainda publicados em revistas com avaliação por pares. Portanto, devem ser encarados como preliminares, apenas.


http://colunas.g1.com.br/espiral/

Califórnia destina US$ 200 milhões para pesquisa aplicada com célula-tronco

Postado por Alysson Muotri em 09 de novembro de 2009 às 12:27


O momento é sem precedentes na história da medicina, especialmente numa área jovem e controversa como a das células-tronco. Cientistas estão extremamente ansiosos para ver os resultados desse investimento, prometido para 2013.

Pela primeira vez na história, um órgão governamental dedica a “bagatela” de US$ 200 milhões para que se ache a cura – ou ao menos novas terapias que melhorem a vida dos portadores – de cerca de dez tipos de doenças, num prazo de 4 anos, utilizando-se células-tronco.

A iniciativa, conhecida como “Disease Team Awards”, partiu do Instituto de Medicina Regenerativa da Califórnia (CIRM, na sigla em inglês) que propôs o desafio para a comunidade científica mundial. Os termos eram simples: curar ou melhorar a qualidade de vida de pacientes usando-se células-tronco. Valia qualquer tipo de células-tronco, qualquer tipo de estratégia (triagem de drogas, transplante etc.), qualquer tipo de doença incurável e qualquer tipo de pesquisador (colaborações internacionais e com empresas eram bem-vindas e estimuladas).

As únicas restrições foram o período de 4 anos para o produto entrar no mercado e que o trabalho deveria ser realizado em sua maior parte na Califórnia. Nada mais justo, visto que o CIRM surgiu a partir de um plebiscito (a famosa Proposição 71). Os cidadãos votaram a favor do uso de US$ 3 bilhões, por 10 anos, para pesquisas com células-tronco.

Desde sua criação, apoiada pelo atual governador (republicano) Arnold Schwarzenegger, o CIRM atraiu diversos pesquisadores de renome para o estado, gerando uma explosão do número e da qualidade de publicações na área. O efeito foi ainda maior se colocarmos em perspectiva que isso aconteceu durante o governo do presidente Bush, que havia vetado o uso de recursos federais para pesquisas com células-tronco embrionárias humanas. Foi graças ao CIRM e à falta de visão de outros países que perderam a chance de investir pesado em células-tronco que os EUA mantiveram sua liderança nessa área.

Os tipos de doenças que foram selecionadas são: Aids, esclerose lateral amiotrófica (ELA), diabetes do tipo 1, epidermólise bulhosa, câncer (glioma maligno, tumores sólidos e leucemia), parada cardíaca, degeneração macular, anemia falciforme e derrame. Vale lembrar que um dos quesitos para a seleção das estratégias foi a facilidade do tratamento ser aprovado pelo FDA (agência americana que regulamenta medicamentos e tratamentos em humanos). Isso porque, após 4 anos, a ideia é que o resultado da pesquisa entre na clínica o quanto antes.

Gostaria de mencionar, brevemente, as estratégias selecionadas para o tratamento dessas doenças.

No caso da Aids, a ideia é usar terapia genética para modificar células-tronco do sangue de pacientes infectados com o HIV. Quando transplantadas de volta ao paciente, as células-tronco deverão produzir células sanguíneas resistentes ao vírus. Para leucemia, a ideia baseia-se na utilização de anticorpos que destroem as células-tronco cancerígenas, um tópico ainda controverso. No caso de derrame, a estratégia é implantar células-tronco neurais, derivadas de células-tronco embrionárias humanas, nas regiões lesionadas.

Para tumores sólidos, a estratégia selecionada foi desenvolver novas drogas capazes de destruir as células-tronco tumorais, mesmo que a existência dessas células-tronco tumorais ainda seja motivo de debate na comunidade científica. Para problemas de coração, incluindo infarto e parada cardíaca, o grupo selecionado pretende cultivar células-tronco cardíacas do paciente em cultura, expandi-las e reimplantá-las no coração, como forma de proteção e regeneração.

Em epidermólise bulhosa, a estratégia inclui o uso de células-tronco pluripotentes induzidas (as famosas células iPS, já discutidas aqui anteriormente) na reconstituição da derme dos pacientes. Para anemia falciforme, a estratégia é uma combinação de terapia genética e celular, visando à restauração de células do paciente que foram previamente corrigidas para produzir células vermelhas do sangue de forma eficiente.

No caso da degeneração macular, a proposta é usar células da retina, produzidas a partir de células-tronco embrionárias humanas, para transplante. Recentes resultados positivos em primatas trazem esperança de sucesso nesse caso. No caso das leucemias, o grupo propôs o uso de três anticorpos em combinação com três novas drogas que destruam as células-tronco do câncer de forma específica.

Para gliomas malignos, a linha de pesquisa é usar células-tronco neurais que foram geneticamente alteradas para carregar uma droga que induz a morte das células tumorais. Em diabetes tipo 1, a ideia é tratar pessoas implantando células capazes de gerar insulina, que foram derivadas de células-tronco embrionárias humanas. O trabalho pioneiro é liderado por uma firma de biotecnologia de San Diego.

E finalmente, para o tratamento de ELA, doença conhecida pela degeneração específica dos neurônios motores, os pesquisadores propõem o transplante de células precursoras da glia (astrócitos, células não-neuronais, também presentes no sistema nervoso e que auxiliam no funcionamento da informação nervosa) derivadas de células-tronco embrionárias humanas. O aumento de astrócitos saudáveis na região torácica da medula espinhal deverá facilitar a respiração dos pacientes, melhorando a qualidade de vida.

Êpa! Células da glia em uma doença que afeta os neurônios motores?

Isso significa que ELA é uma doença de natureza celular não-autônoma: não basta ter a mutação nos neurônios motores para que esses degenerem, as células vizinhas aos neurônios também contribuem para a degeneração nervosa.

Mas extrapolar esse tipo de dado, obtido em camundongos, para humanos não costuma ser muito óbvio. Além disso, como poderíamos usar essa informação para um futuro tratamento de ELA? Pois bem, ano passado a pesquisadora brasileira Carol Marchetto, que trabalha como pós-doutora no instituto Salk de pesquisas em San Diego, publicou um artigo pioneiro utilizando células-tronco embrionárias humanas para modelar ELA em cultura. Acabou demonstrando como essa interação astrócitos-neurônios pode ocorrer em humanos.

O raciocínio por trás dessa descoberta já foi descrito numa coluna anterior (“Modelando doenças humanas com células-tronco”, Marchetto e colegas, Cell Stem Cell, 2008). O grupo que trabalhara com ELA baseou-se nos dados da brasileira para propor essa primeira terapia celular.

Como crítico de ciência, não posso deixar de expressar minha opinião sobre essa iniciativa. Será que realmente vamos ter a cura ou melhoria dessas doenças em 4 anos? Duvido, com certeza não para a maioria delas. Muitas dessas ideias já foram propostas anteriormente e não são inovadoras. A questão é: nunca houve o financiamento adequado para testá-las. Ou seja, acredito que a iniciativa do CIRM vai servir para distinguir as boas ideias que podem dar certo, das boas ideias que não vão funcionar. Isso é ótimo para a ciência. Passaremos a eliminar as propostas fracassadas e buscar novas alternativas.

De qualquer forma, na minha opinião, basta a melhoria de apenas uma doença para justificar todo o investimento do CIRM.

http://colunas.g1.com.br/espiral/

Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular Print version ISSN 0102-7638

Domingo Braile*


A descoberta da fraude nas pesquisas sobre células-tronco feitas pelo veterinário coreano Woo Suk Hwang, não apenas chocou a comunidade científica internacional, como também acendeu a luz amarela para o sistema de avaliação pelos pares utilizado pelas revistas científicas. Os resultados falsificados dos trabalhos foram publicados na prestigiosa "Science", em fevereiro de 2004 e maio de 2005, e rapidamente tiveram repercussão internacional – pela esperança que a terapia usando células-tronco representa -- até a suspeita de manipulação vir a público e ser confirmada por um comitê da Universidade de Seul, à qual Hwang estava ligado.

Caso os dados tivessem sido avaliados com profundidade e os resultados fossem contestados durante a revisão dos trabalhos, e chamados outros especialistas para checar com maior profundidade a pesquisa, o veterinário e seu grupo teriam sido obrigados a tentar provar que suas alegações estavam corretas e a possibilidade de descobrir a fraude seria maior.

A revisão pelos pares, instrumento fundamental para validar e dar credibilidade às inovações científicas, às vezes tem sido feita sem o critério e o rigor necessários e o resultado em determinados casos acaba sendo a publicação de artigos sem que seu conteúdo tenha sido avaliado de forma correta, prejudicando a imagem da publicação. Embora seja um trabalho voluntário, em meio às diversas atividades profissionais, quando alguém é convidado para avaliar um artigo deve ter em mente a responsabilidade da tarefa. Se não tiver tempo, houver conflito de interesses, ou mesmo não se julgar capacitado para analisar o tema, deve declinar do convite.

O Editor, por seu lado, tem um papel fundamental neste processo; não pode ser apenas um "distribuidor" de trabalhos. Precisa estar inteirado do conteúdo dos manuscritos, e não ler somente os abstracts. Assim, poderá tomar decisões ponderadas em casos críticos, evitando a publicação de artigos que não tenham o rigor científico necessário e que possam comprometer a imagem da revista.

Por isso, na Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (RBCCV)/Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (BJCVS), tenho procurado manter, sempre que possível, estreito contato com os Editores Associados, Conselho Editorial, revisores e revisores "ad hoc" para que a revista continue a publicar artigos avaliados criteriosamente e a exercer seu papel de divulgação da cirurgia cardiovascular pautando-se pela ética, como tem feito desde que foi criada, há 20 anos.

Paralelamente, têm sido agregadas à Revista ferramentas para facilitar o fluxo dos trabalhos. O nosso site (www.rbccv.org.br), além agilizar o processo de submissão e revisão de trabalhos, permite pesquisar as edições a partir de 1996, seja pelo nome de autores, seja por "palavras-chaves". O sucesso pode ser medido pelo número crescente de cadastrados, que ultrapassava 180 em março. Estamos abertos a críticas e sugestões de todos os colegas no sentindo de aprimorar o site.

As versões on-line das revistas científicas vêm ganhando mais espaço e importância. Nesta edição, publicamos um Artigo Especial da Webdesigner e mestre em Ciências da Saúde Eliana Salles de Souza, mostrando aspectos interessantes e vantagens das publicações disponibilizadas na Internet.

O Scielo, por sinal, sempre procurando acompanhar as tendências das publicações on-line, está implantando o Sistema Scielo de Publicação. De acordo com a Newsletter do órgão, "o Sistema cobre todo o processo de publicação de periódicos científicos on-line, diretamente na Internet, desde a submissão de manuscritos até a publicação na coleção Scielo, incluindo a geração de indicadores de uso e impacto e a criação de links com fontes de informação nacionais e internacionais." Ainda segundo a Newsletter, a partir de março será definido o cronograma para adoção do Sistema SciELO de Publicação por outros periódicos da coleção. O processo levará em conta os interesses e as características principais de cada revista, como publicação no idioma inglês, formato de envio de artigos e interesse em utilizar o sistema.

Faremos gestões para que a RBCCV/BJCVS seja uma das primeiras a utilizar o novo sistema, que trará muitos benefícios e maior exposição em nível internacional.

Outra boa notícia é que o PubMed Central está aceitando que os autores depositem artigos avulsos publicados em revistas não indexadas na base Medline ou não incluídas no PubMed Central.

O PubMed Central (PMC) é um repositório digital de literatura na área de ciências da vida, desenvolvido e operado pelo U.S. National Center for Biotechnology Information (NCBI). Iniciado em 2000, neste repositório estão incluídas várias revistas internacionais. A participação das revistas é voluntária, desde que elas cumpram com os padrões de publicação do PMC. O Scielo está desenvolvendo um formato de marcação e saída que atenda esses padrões para que as revistas Scielo possam participar do PMC.

Os artigos depositados pelos autores serão incluídos na base PubMed e aparecerão com a seguinte indicação [PubMed - author manuscript in PMC]. Para recuperar esses artigos, deve-se pesquisar por author manuscript [sb].

Para facilitar a inclusão, a RBCCV está fazendo duas pequenas alterações nos termos utilizados nos artigos para seguir estritamente as Normas de Vancouver (disponíveis em português no nosso site): aceitaremos apenas "Discussão" e não "Comentários", como alguns autores colocavam, e "Referências Bibliográficas" serão apenas "Referências".

Aliás, a RBBCV/BJCVS também está incluída no Scopus, uma base de dados mantida pelo Elsevier, bem mais ampla que o Medline.

No final do ano passado, o CNPq liberou o auxílio editorial de R$ 18 mil, que será usado para cobrir as despesas com impressão e postagem desta edição. Agradecemos a colaboração da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) pelo empenho para viabilizar a Revista, procurando novos anunciantes e aproveitamos para saudar a volta às nossas páginas de um antigo parceiro: o Hospital do Coração.

Publicamos, nesta edição, as Diretrizes para o Tratamento Cirúrgico das Doenças da Aorta, com os comentários do Dr. Joseph Coselli. É um trabalho de fôlego e que enriquece a nossa Revista.

Diferentemente dos anos anteriores, a RBCCV não vai publicar os resumos dos Temas Livres Orais do 33º Congresso da SBCCV. Como o Programa foi um suplemento do volume 21.1, os resumos têm valor como publicação. Mas estamos disponibilizando, a partir da página 110, os resumos dos Temas Livres do IX Congresso da Sociedade de Cirurgia Cardiovascular do Estado de São Paulo (SCICVESP), realizado em novembro de 2005, em Águas de Lindóia.



Recebam meu caloroso abraço,


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-97412006000100001

Cientistas produzem camundongos por meio de células-tronco extraídas da pele

23/07/2009 - 17h03

Duas equipes de cientistas chineses fizeram um grande avanço no desenvolvimento de novas formas de células-tronco que não envolvem a destruição de embriões. Os estudos foram publicados em revistas científicas na quarta-feira (22).

As células são derivadas de células comuns de pele. A pesquisa iniciou há dois anos, a partir de reprogramação genética, e foi tida como um sucesso. Mas a questão que permanece é se elas podem agir de forma "camaleônica" como as células-tronco embrionárias --e se metamorfosearem em qualquer tipo de célula do corpo.

Pela primeira vez, os cientistas conseguiram produzir camundongos vivos a partir de células-tronco extraídas do tecido epitelial de camundongos adultos que foram, então, reprogramadas.

Enquanto houve anormalidades e mortes súbitas com a primeira geração de camundongos, os roedores sobreviventes reproduziram centenas da segunda e da terceira gerações, sem registro de anomalia entre elas.

Estudos com esse tipo de célula-tronco, chamados iPS devido à indução de células-tronco pluripotentes, foi publicado em duas revistas científicas diferentes, "Nature" e "Cell Stem Cell".

"Nós demonstramos a praticidade no uso das células iPS", disse Fanyi Zeng, diretora associada do Instituto de Genética Médica de Shangai e coautor do trabalho que teve mais sucesso --e que foi publicado na "Nature".

George Daley, do Instituto de Células-Tronco de Harvard e do Hospital Infantil de Boston, classificou o trabalho como importante porque mostra um novo tipo de técnica que satisfaz o maior critério das células-tronco --a capacidade de fazer um camundongo inteiro em laboratório.

Estes tipos de células geram menos controvérsia do que as células-tronco embrionárias, que os cientistas estudaram durante mais de uma década. As tradicionais células-tronco envolvem a destruição de embriões --que, usualmente, são extraídos do excesso das clínicas de fertilidade.

O novo tipo de células-tronco usa um vírus para reprogramar a informação genética das células de pele. Devido ao fato de não ser possível criar uma placenta, os pesquisadores chineses combinaram novas células-tronco com células provenientes de uma placenta.

Zeng disse que todos os tipos de pesquisa com células-tronco devem prosseguir --e que a comunidade científica não deve se concentrar apenas no novo tipo.

O estudo da cientista produziu 27 novos roedores. Alguns deles, ela disse, tiveram "anormalidades", mas ela se recusou a dizer o que eram, ou o quão extensivos foram os problemas. Essa geração produziu a segunda e a terceira --centenas de camundongos sem registros de anormalidades.

A outra equipe produziu apenas quatro nascimentos; três morreram rapidamente e apenas um chegou à vida adulta normalmente.

Com agência Associated Press


http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u599311.shtml

Fluxo de sangue. As células-tronco. "Isso não poderia ser feito em cultura de tecidos."

Dr. Leonard Zon, da Harvard Medical School, disse:
"Estávamos procurando em aortas real em real embriões vertebrados para ver as células-tronco real ..."
"Isso não poderia ser feito em cultura de tecidos."

Mais um lançamento datado de 13 de maio de 2009, proveniente da Cell Press:
O que as células estaminais do sangue precisam para crescer? O fluxo sangüíneo
Células-tronco do sangue literalmente ir com o fluxo, de acordo com um novo relatório publicado como uma publicação imediata no início da pilha do jornal, uma revista Cell Press, em 13 de maio. Os pesquisadores descobriram que uma batida de coração e circulação sanguínea são sinais críticos para a produção de sangue, formando, ou hematopoiético, as células estaminais do embrião em desenvolvimento.
As evidências encontradas no peixe-zebra e os ratos podem levar a novos métodos para persuadir células-tronco embrionárias como células (conhecidos como células-tronco pluripotentes induzidas, ou células iPS) para produzir sangue, formando as células-tronco para uso na clínica. Tal método poderia ser uma bênção especial, como uma fonte alternativa de células que dá vida a dois terços das pessoas com leucemia que não possuem um doador compatível, geralmente um irmão ou irmã, para transplante de medula óssea, disse Leonard Zon, da Harvard Medical School. Pacientes com leucemia são frequentemente tratados com altas doses de quimioterapia, mas o tratamento também deixa com um debilitado sistema imunitário.
"É fácil fazer uma célula iPS em uma célula de sangue vermelho", disse Zon. "A verdadeira questão é saber se alguém pode fazer uma haste [hematopoéticas] célula que é mais auto-renovação" A maneira mais eficiente de fazer isso é ir à fonte e resolver todos os sinais de que o embrião usa, acrescentou. As novas descobertas são mais um passo nessa direção.
Definitive células-tronco hematopoéticas, que são capazes de auto-renovação e de produção de todas as linhagens de sangue maduro surgir durante a embriogênese, os pesquisadores explicaram. Tanto do momento da formação do sangue indução de células-tronco e os programas de genes que regulam este processo está bem conservada em várias espécies de vertebrados.
No embrião em desenvolvimento, o sangue é produzido em várias ondas, observou ele. Em humanos, as primeiras células vermelhas do sangue são produzidos no saco vitelino. A segunda onda é produzida na aorta embrionárias e as células estaminais do sangue então colonizar o fígado, o que torna o sangue grandes produtoras de órgãos no feto.
Zon grupo foi em uma missão em busca de produtos químicos que poderia ampliar a produção de sangue, formando as células-tronco na aorta de desenvolvimento de paulistinhas. Os embriões do zebrafish transparente, juntamente com seus números - cada fêmea pode colocar 300 ovos por semana - os tornam ideais para estudos de desenvolvimento.
"Estávamos procurando em aortas real em real embriões vertebrados para ver as células-tronco real", disse Zon. "Isso não poderia ser feito em cultura de tecidos."
Eles relataram anteriormente um ingrediente importante para impulsionar a produção de células-tronco ', prostaglandina E2. Agora, eles mostram o início do fluxo de sangue também é fundamental.
Embriões com uma mutação conhecida como o coração silencioso, que não possuem um batimento cardíaco ea circulação mostrou severamente reduzido células-tronco hematopoéticas, que encontraram. Flow-modificando compostos principalmente afetadas indução as células-tronco 'após o início dos batimentos cardíacos. Os produtos químicos só capaz de impulsionar seus números antes de circulação ou no silêncio do coração mutantes foram doadores de óxido nítrico, eles mostram.
O óxido nítrico (NO) é conhecida por desempenhar um papel-chave nos vasos sanguíneos, onde controla o tom da embarcação ea formação de novos vasos sanguíneos. Os resultados sugerem que a sinalização também é uma importante ligação entre a circulação sanguínea e formação de células-tronco hematopoéticas.
Outros estudos em ratos mostraram que uma enzima NO sintetizar está activo nas células-tronco embrionárias formando região em mamíferos. Tratamentos que bloqueiam a enzima ou embriões de camundongos sem o gene também teve uma redução de clusters e hematopoiéticas para transplante de células estaminais hematopoiéticas.
"Aqui, nós estabelecemos um papel conservado para o NO no desenvolvimento do sistema hematopoiético", concluíram os pesquisadores. "NÃO pode funcionar na formação da embarcação e especificação, regulação do fluxo sanguíneo e formação de grupos hematopoéticas, demonstrando que é exigido no nicho de células estaminais para a produção de células-tronco hematopoéticas. Embora a função do NO na medula óssea de adultos é complexa, nossos achados indicam que durante a embriogênese modulação do fluxo sanguíneo ou NÃO sinalização pode ser terapeuticamente benéfico para os pacientes submetidos a transplante de células-tronco. "
Além do seu potencial de aplicação clínica, as novas descobertas também ajudam a responder a uma questão biológica Zon disse que há muito se perguntou sobre: por que fazer o seu sangue embriões as células-tronco no forro da aorta.
"No quadro geral, que responde por que as células-tronco estão na aorta para começar", disse ele. "É um local ideal para detectar alterações no fluxo de sangue para as células estaminais do sangue do tempo para a produção de sangue no futuro."
...
Os investigadores incluem Trista E. Norte, Children's Hospital, HHMI, Harvard Stem Cell Institute, Harvard Medical School, Boston, MA, Beth Israel Deaconess Medical Center, Boston, MA; Wolfram Goessling, Children's Hospital, HHMI, Harvard Stem Cell Institute, Harvard Medical School, Boston, MA, Brigham and Women's Hospital, Boston, MA, Brigham and Women's Hospital and Medical Oncology, Dana-Farber Cancer Institute, Boston, MA; Marian Peeters, Erasmus Stem Cell Institute, Erasmus Medical Center, Rotterdam, Holanda ; Pulin Li, Children's Hospital, HHMI, Harvard Stem Cell Institute, Harvard Medical School, Boston, MA; Craig Ceol, Children's Hospital, HHMI, Harvard Stem Cell Institute, Harvard Medical School, Boston, MA; M. Allegra Senhor, Children's Hospital , HHMI, Harvard Stem Cell Institute, Harvard Medical School, Boston, MA, Gerhard J. Weber, Children's Hospital, HHMI, Harvard Stem Cell Institute, Harvard Medical School, Boston, MA; James Harris, Beth Israel Deaconess Medical Center, Boston, MA; Claire C. Corte, Brigham and Women's Hospital, Boston, MA; Paul Huang, Massachusetts General Hospital, Boston, MA; Elaine Dzierzak, Erasmus Stem Cell Institute, Erasmus Medical Center, Rotterdam, Holanda; I. Leonard Zon, Children's Hospital, HHMI, Harvard Stem Cell Institute, Harvard Medical School, Boston, MA.


http://stemcells.sujanani.com/news/?p=23000642&lang=pt