Recuperação da visão
A descoberta de células do organismo humano com capacidade de se multiplicar e de formar novas células especializadas tem trazido esperança para portadores de doenças crônico-degenerativas para as quais não se dispõe de terapias eficazes.
Entre as pesquisas desenvolvidas nesta área está o tratamento com células-tronco que poderá recuperar a visão de portadores da retinose pigmentar, uma doença genética que causa degeneração da retina e perda gradual da visão, provocando cegueira irreversível. No Brasil estima-se que existem aproximadamente 40 mil portadores desta doença.
Esta pesquisa vem sendo conduzida pelo médico e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq/MCT), Júlio César Voltarelli, em parceria com os oftalmologistas Rubens Siqueira, Rodrigo Jorge e André Messias, da Universidade de São Paulo (USP).
Células-tronco contra cegueira
De acordo com o oftalmologista Rubens Siqueira, as células-tronco utilizadas nesta pesquisa são derivadas da medula óssea do próprio paciente, ou seja, um transplante autólogo, portanto sem o risco de rejeição.
Cinco voluntários que apresentavam menos de 10% de visão já receberam uma injeção de células-tronco, implantadas na cavidade vítrea do globo ocular. "Estamos com grande esperança que esta terapia para doença degenerativa da retina dê certo. Existem duas possibilidades de sucesso: a primeira é a terapia impedir que a doença continue evoluindo evitando que o paciente caminhe para a cegueira. Se isto for possível já será um avanço considerável. A segunda possibilidade é de o tratamento resgatar funcionalmente a retina, ou seja, proporcionar uma melhora visual o que seria o ideal", afirma Rubens.
Terapia celular
A coleta é realizada pelo hematologista especializado em terapia celular e consiste na retirada de uma pequena quantidade da medula óssea do paciente, através de punção por agulha no osso da bacia.
O material coletado do paciente é então processado no laboratório de terapia celular, para separação das células-tronco.
Cerca de cinco horas após a punção, as células são injetadas no olho do paciente, com anestesia local. Não há necessidade de internação e caso o voluntário sinta muito desconforto, pode ser feito um curativo local.
Estudo experimental
Segundo Siqueira, atualmente responsável pela observação e segurança do procedimento nos pacientes voluntários, é importante ressaltar que se trata de um estudo experimental que visa avaliar a segurança.
"Até o momento nenhum paciente mostrou qualquer complicação. Estamos avaliando também o comportamento funcional da retina. Já observamos respostas positivas nos exames de campo visual e no eletrorretinograma, que é um exame no qual avalia o funcionamento da retina através de potenciais elétricos. Estes achados apesar de serem ainda discretos mostraram sinais de que estamos no caminho certo", afirma o oftalmologista.
Ética em pesquisas
O acompanhamento ocorrerá mensalmente durante um ano. Se os exames mostrarem que estas células voltaram a funcionar, os resultados serão enviados ao Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e o órgão decidirá se haverá ou não continuação da pesquisa.
"As pessoas interessadas neste tratamento estão muito esperançosas. Acreditamos que no próximo ano já teremos informações importantes provenientes destes resultados iniciais e de mais pacientes. A estimativa é que se tudo correr bem, entre 1 a 2 anos poderemos começar a propor como uma opção terapêutica", afirma Siqueira.
O pesquisador afirmou ainda que caso haja sucesso nos resultados, será possível que o tratamento com células-tronco possa ser aplicado também no combate a outras doenças de fundo de olho, como a retinopatia diabética e a degeneração macular relacionada à idade.
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=terapia-celulas-tronco-tenta-recuperar-visao-portadores-retinose-pigmentar&id=4415
ESTE BLOG TEM POR FINALIDADE ABSORVER TODAS AS POSSÍVEIS INFORMAÇÕES,NO QUE DIZ RESPEITO AS PESQUISAS COM CÉLULAS-TRONCO.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Células-tronco regeneram tecido pulmonar
Fonte: American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, 01/08/2003
Pela primeira vez, pesquisadores demonstraram que o transplante de células-tronco de humanos adultos resulta na regeneração celular espontânea do tecido pulmonar danificado.
Publicado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, o estudo também confirma resultados de pesquisas que sugerem que as células-tronco derivadas da medula óssea e do sangue possuem a capacidade de se transformarem nos mais diferentes tecidos humanos.
"Muitos dos tecidos do corpo que se supõem se regenerarem localmente podem, de fato, serem substituídos por células tronco circulante depois do transplante das células-tronco derivadas do sangue ou hematopoiética", diz o principal autor do estudo Benjamin Suratt, M.D., professor assistente de medicina e pesquisador do Vermont Lung Center, na University of Vermont College of Medicine.
"Esta descoberta é digna de nota não apenas por ser uma novidade como um mecanismo regenerativo do pulmão, mas também pela vasta implicação terapêutica sobre inúmeras doenças pulmonares".
De acordo com Suratt, as descobertas indicam que as células-tronco circulantes vão até o tecido do órgão e reparam o dano, o que pode ter um grande impacto em tratamentos de doenças devastadoras, como a enfisema e a fibrose cística.
No momento, Suratt e colegas estão examinando que outros tipos de células podem se diferenciar e gerar células de tipos diferentes, e se essas células podem ser usadas para tratar a fibrose cística.
http://emedix.uol.com.br/not/not2003/03ago01pne-ajrccm-scs-pulmao.php
Pela primeira vez, pesquisadores demonstraram que o transplante de células-tronco de humanos adultos resulta na regeneração celular espontânea do tecido pulmonar danificado.
Publicado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, o estudo também confirma resultados de pesquisas que sugerem que as células-tronco derivadas da medula óssea e do sangue possuem a capacidade de se transformarem nos mais diferentes tecidos humanos.
"Muitos dos tecidos do corpo que se supõem se regenerarem localmente podem, de fato, serem substituídos por células tronco circulante depois do transplante das células-tronco derivadas do sangue ou hematopoiética", diz o principal autor do estudo Benjamin Suratt, M.D., professor assistente de medicina e pesquisador do Vermont Lung Center, na University of Vermont College of Medicine.
"Esta descoberta é digna de nota não apenas por ser uma novidade como um mecanismo regenerativo do pulmão, mas também pela vasta implicação terapêutica sobre inúmeras doenças pulmonares".
De acordo com Suratt, as descobertas indicam que as células-tronco circulantes vão até o tecido do órgão e reparam o dano, o que pode ter um grande impacto em tratamentos de doenças devastadoras, como a enfisema e a fibrose cística.
No momento, Suratt e colegas estão examinando que outros tipos de células podem se diferenciar e gerar células de tipos diferentes, e se essas células podem ser usadas para tratar a fibrose cística.
http://emedix.uol.com.br/not/not2003/03ago01pne-ajrccm-scs-pulmao.php
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Células-troncos- tecidos pulmonar
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Descorberto mecanismo que aciona diferenciação de células-tronco.
Terapias de substituição celular
O mecanismo por meio do qual as células-tronco embrionárias deixam de ser flexíveis e se transformam em células mais maduras que se desenvolvem em tecidos específicos acaba de ser descoberto por pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém.
A descoberta terá conseqüências significativas para as futuras pesquisas que irão eventualmente tornar possível a criação de terapias de substituição celular com o uso das células-tronco geradas a partir de células adultas.
Células pluripotentes
Nos primeiros estágios do desenvolvimento humano, todas as células do embrião são idênticas.
Mas, ao contrário das células adultas, elas são muito flexíveis e contêm o potencial para se tornar qualquer tipo de tecido, seja dos músculos, da pele, do fígado ou do cérebro. É por isso que elas são chamadas de células pluripotentes.
Diferenciação celular
Esse processo de diferenciação celular - a transformação da célula-tronco em células específicas de cada tecido - começa a partir do momento em que o embrião fixa-se no útero.
Em termos do funcionamento interno da célula, o processo envolve dois mecanismos de controle principais. De um lado, os genes que mantêm o embrião no seu estado totalmente potencial são desligados e, ao mesmo tempo, os genes específicos de cada tecido, são ligados.
Ativando um determinado conjunto de genes, o embrião pode produzir células musculares. Ativando um conjunto diferente de genes, as mesmas células imaturas podem gerar células do fígado. E assim por diante, com cada conjunto de genes sendo responsável pela produção de um determinado tipo de tecido.
Gene G9a
Agora, os professores Yehudit Bergman e Howard Cedar decifraram o mecanismo por meio do qual as células-tronco embrionárias deixam de ser flexíveis e passam a um estágio de maturidade que as permite se diferenciar em tecidos específicos.
Eles descobriram que o processo inteiro é governado na prática por um único gene, chamado G9a, que é, ele próprio, capaz de dirigir um programa inteiro de alterações que desligam os conjuntos de genes que caracterizam cada tipo de célula e que permanecerão travados durante toda a vida do organismo, perdendo a flexibilidade das células-tronco originais.
A pesquisa pode não apenas lançar novas luzes no funcionamento desse processo central, mas também poderá ter conseqüências para os tratamentos médicos. Um dos maiores desafios atuais é gerar novos tecidos para substituir células danificadas por uma série de doenças, entre elas o Mal de Parkinson e o diabetes.
Reprogramação de células adultas
Muitos esforços têm sido feitos na reprogramação de células adultas para que elas se tornem novamente pluripotentes. Apesar dos progressos recentes, ainda há muito desafios a serem vencidos (veja Células-tronco a partir da pele não eliminarão uso de células embrionárias).
Agora, com as novas informações descobertas por Bergman e Cedar, o programa molecular responsável pelo desligamento da flexibilidade das células-tronco embrionárias foi identificado.
Isto poderá iluminar novas rotas rumo ao desenvolvimento de enfoques alternativos para a reprogramação das células adultas de forma controlada e específica, eventualmente eliminando o uso de vírus e o acionamento de genes potencialmente cancerígenos.
Os resultados da pesquisa foram publicados em um artigo no periódico científico Nature Structural and Molecular Biology.
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mecanismo-que-aciona-diferenciacao-de-celulas-tronco
O mecanismo por meio do qual as células-tronco embrionárias deixam de ser flexíveis e se transformam em células mais maduras que se desenvolvem em tecidos específicos acaba de ser descoberto por pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém.
A descoberta terá conseqüências significativas para as futuras pesquisas que irão eventualmente tornar possível a criação de terapias de substituição celular com o uso das células-tronco geradas a partir de células adultas.
Células pluripotentes
Nos primeiros estágios do desenvolvimento humano, todas as células do embrião são idênticas.
Mas, ao contrário das células adultas, elas são muito flexíveis e contêm o potencial para se tornar qualquer tipo de tecido, seja dos músculos, da pele, do fígado ou do cérebro. É por isso que elas são chamadas de células pluripotentes.
Diferenciação celular
Esse processo de diferenciação celular - a transformação da célula-tronco em células específicas de cada tecido - começa a partir do momento em que o embrião fixa-se no útero.
Em termos do funcionamento interno da célula, o processo envolve dois mecanismos de controle principais. De um lado, os genes que mantêm o embrião no seu estado totalmente potencial são desligados e, ao mesmo tempo, os genes específicos de cada tecido, são ligados.
Ativando um determinado conjunto de genes, o embrião pode produzir células musculares. Ativando um conjunto diferente de genes, as mesmas células imaturas podem gerar células do fígado. E assim por diante, com cada conjunto de genes sendo responsável pela produção de um determinado tipo de tecido.
Gene G9a
Agora, os professores Yehudit Bergman e Howard Cedar decifraram o mecanismo por meio do qual as células-tronco embrionárias deixam de ser flexíveis e passam a um estágio de maturidade que as permite se diferenciar em tecidos específicos.
Eles descobriram que o processo inteiro é governado na prática por um único gene, chamado G9a, que é, ele próprio, capaz de dirigir um programa inteiro de alterações que desligam os conjuntos de genes que caracterizam cada tipo de célula e que permanecerão travados durante toda a vida do organismo, perdendo a flexibilidade das células-tronco originais.
A pesquisa pode não apenas lançar novas luzes no funcionamento desse processo central, mas também poderá ter conseqüências para os tratamentos médicos. Um dos maiores desafios atuais é gerar novos tecidos para substituir células danificadas por uma série de doenças, entre elas o Mal de Parkinson e o diabetes.
Reprogramação de células adultas
Muitos esforços têm sido feitos na reprogramação de células adultas para que elas se tornem novamente pluripotentes. Apesar dos progressos recentes, ainda há muito desafios a serem vencidos (veja Células-tronco a partir da pele não eliminarão uso de células embrionárias).
Agora, com as novas informações descobertas por Bergman e Cedar, o programa molecular responsável pelo desligamento da flexibilidade das células-tronco embrionárias foi identificado.
Isto poderá iluminar novas rotas rumo ao desenvolvimento de enfoques alternativos para a reprogramação das células adultas de forma controlada e específica, eventualmente eliminando o uso de vírus e o acionamento de genes potencialmente cancerígenos.
Os resultados da pesquisa foram publicados em um artigo no periódico científico Nature Structural and Molecular Biology.
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mecanismo-que-aciona-diferenciacao-de-celulas-tronco
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Células-tronco podem ajudar a tratar fraturas e artrite
06 de abril de 2009 • 19h34 • atualizado às 20h05
O tratamento de ossos e articulações do corpo pode estar próximo de ser feito por meio de injeções de células-tronco, de acordo com uma pesquisa feita na Grã-Bretanha. A equipe de pesquisadores da Universidade de Keele afirma que vem testando células-tronco que podem ser controladas com magnetos.
O objetivo é tratar pacientes com fraturas ou doenças como artrite. Os pesquisadores usam as próprias células-tronco do paciente, coletadas da medula óssea. Essas células são tratadas em laboratório onde recebem um revestimento de pequenas partículas magnéticas.
Cinco anos
Essas nano-partículas já são aprovadas nos EUA, onde são usadas frequentemente para tornar exames mais claros. Campos magnéticos moveriam então as células pelo corpo até o local desejado e as acionaria, sem necessidade de drogas.
"O objetivo é reparar a cartilagem e o osso. Conseguimos construir ossos novos em camundongos, experimentaremos agora em gansos", disse um dos responsáveis pela pesquisa, Al Haj. "Devemos estar testando em seres humanos dentro de cinco anos", diz ele.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI3688457-EI8147,00.html
O tratamento de ossos e articulações do corpo pode estar próximo de ser feito por meio de injeções de células-tronco, de acordo com uma pesquisa feita na Grã-Bretanha. A equipe de pesquisadores da Universidade de Keele afirma que vem testando células-tronco que podem ser controladas com magnetos.
O objetivo é tratar pacientes com fraturas ou doenças como artrite. Os pesquisadores usam as próprias células-tronco do paciente, coletadas da medula óssea. Essas células são tratadas em laboratório onde recebem um revestimento de pequenas partículas magnéticas.
Cinco anos
Essas nano-partículas já são aprovadas nos EUA, onde são usadas frequentemente para tornar exames mais claros. Campos magnéticos moveriam então as células pelo corpo até o local desejado e as acionaria, sem necessidade de drogas.
"O objetivo é reparar a cartilagem e o osso. Conseguimos construir ossos novos em camundongos, experimentaremos agora em gansos", disse um dos responsáveis pela pesquisa, Al Haj. "Devemos estar testando em seres humanos dentro de cinco anos", diz ele.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI3688457-EI8147,00.html
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Cientistas usam células-tronco para criar "remendo" para lesões cardíacas (clique aqui para ver a fonte da matéria)
Washington, 10 out (EFE).- Cientistas americanos conseguiram criar uma espécie de "remendo para o coração", ao imitar a forma como as células-tronco embrionárias se transformam em tecido cardíaco, em um importante passo rumo ao desenvolvimento de técnicas de reparo do órgão lesionado por alguma doença.
Em uma apresentação para a Sociedade de Engenharia Biomédica, em Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia, os cientistas da Escola Pratt de Engenharia, da Universidade de Duke (Carolina do Norte, EUA) anunciaram que, através de testes realizados em ratos, detectaram que esse remendo tem capacidade de se contrair e de se expandir e conduz sinais elétricos como o tecido cardíaco normal.
Em uma série de experimentos com células-tronco embrionárias dos roedores, os cientistas criaram um remendo com células do músculo cardíaco chamadas cardiomiocitos.
Os pesquisadores cultivaram as células em um ambiente similar ao dos tecidos naturais.
Depois as colocaram em cápsulas com um composto de fibrina, a proteína responsável pela coagulação.
No processo, os cientistas descobriram que os cardiomicitos se desenvolviam somente na presença de um tipo de células chamado fibroblastos cardíacos, que fazem parte de cerca de 60% das células do coração.
"Descobrimos que ao agregar os fibroblastos cardíacos aos cardimiocitos se criava um ambiente nutritivo que estimulava o crescimento das células, como se estivessem em um coração em desenvolvimento", afirmou Brian Liau, um dos pesquisadores da Escola Pratt de Engenharia.
"Ao testar o remendo, constatamos que as células se alinham na mesma direção e podem se contrair como células nativas. Também podiam transmitir sinais elétricos que fazem com que os cardimiocitos funcionem de uma forma coordenada", acrescentou.
Nenad Bursac, professor da Escola Pratt, disse, na apresentação do estudo, que os experimentos representam um avanço, mas advertiu que mais barreiras devem ser superadas antes que se chegue ao implante desses remendos em seres humanos com doenças cardíacas.
"Apesar de termos conseguido cultivar células cardíacas com capacidade de contração e dirigir impulsos elétricos, há outros fatores que devem ser considerados", acrescentou.
Um dos maiores obstáculos seria a criação de uma rede de capilares capaz de alimentar esse remendo.
Em uma apresentação para a Sociedade de Engenharia Biomédica, em Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia, os cientistas da Escola Pratt de Engenharia, da Universidade de Duke (Carolina do Norte, EUA) anunciaram que, através de testes realizados em ratos, detectaram que esse remendo tem capacidade de se contrair e de se expandir e conduz sinais elétricos como o tecido cardíaco normal.
Em uma série de experimentos com células-tronco embrionárias dos roedores, os cientistas criaram um remendo com células do músculo cardíaco chamadas cardiomiocitos.
Os pesquisadores cultivaram as células em um ambiente similar ao dos tecidos naturais.
Depois as colocaram em cápsulas com um composto de fibrina, a proteína responsável pela coagulação.
No processo, os cientistas descobriram que os cardiomicitos se desenvolviam somente na presença de um tipo de células chamado fibroblastos cardíacos, que fazem parte de cerca de 60% das células do coração.
"Descobrimos que ao agregar os fibroblastos cardíacos aos cardimiocitos se criava um ambiente nutritivo que estimulava o crescimento das células, como se estivessem em um coração em desenvolvimento", afirmou Brian Liau, um dos pesquisadores da Escola Pratt de Engenharia.
"Ao testar o remendo, constatamos que as células se alinham na mesma direção e podem se contrair como células nativas. Também podiam transmitir sinais elétricos que fazem com que os cardimiocitos funcionem de uma forma coordenada", acrescentou.
Nenad Bursac, professor da Escola Pratt, disse, na apresentação do estudo, que os experimentos representam um avanço, mas advertiu que mais barreiras devem ser superadas antes que se chegue ao implante desses remendos em seres humanos com doenças cardíacas.
"Apesar de termos conseguido cultivar células cardíacas com capacidade de contração e dirigir impulsos elétricos, há outros fatores que devem ser considerados", acrescentou.
Um dos maiores obstáculos seria a criação de uma rede de capilares capaz de alimentar esse remendo.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Células-Tronco - Leis nacionais
O que dizem as leis de alguns países sobre a clonagem de células tronco.
África do Sul - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica. É o único país africano com legislação a respeito.
Alemanha - permite a pesquisa com linhagens de células-tronco existentes e sua importação, mas proíbe a destruição de embriões.
Brasil - permite a utilização de células-tronco produzidas a partir de embriões humanos para fins de pesquisa e terapia, desde que sejam embriões inviáveis ou estejam congelados há mais de três anos.[4] Em todos os casos, é necessário o consentimento dos pais. A comercialização do material biológico é crime. Em 29 de maio de 2008 o Supremo Tribunal Federal confirmou que a lei em questão é constitucional, ratificando assim o posicionamento normativo dessa nação.
China - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Cingapura - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Coréia do Sul - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Estados Unidos - proíbe a aplicação de verbas do governo federal a qualquer pesquisa envolvendo embriões humanos (a exceção é feita para 19 linhagens de células-tronco derivadas antes da aprovação da lei norte-americana). Mas estados como a Califórnia permitem e patrocinam esse tipo de pesquisa (inclusive a clonagem terapêutica).
França - não tem legislação específica, mas permite a pesquisa com linhagens existentes de células-tronco embrionárias e com embriões de descarte.
Índia - proíbe a clonagem terapêutica, mas permite as outras pesquisas.
Israel - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Itália - proíbe totalmente qualquer tipo de pesquisa com células-tronco embrionárias humanas e sua importação.
Japão - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
México - único país latino-americano além do Brasil que possui lei permitindo o uso de embriões. A lei mexicana é mais liberal que a brasileira, já que permite a criação de embriões para pesquisa.
Reino Unido - tem uma das legislações mais liberais do mundo e permite a clonagem terapêutica.
Rússia - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
Turquia - permite pesquisas e uso de embriões de descarte, mas proíbe a clonagem terapêutica.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Austrália desenvolve terapia com céluas-tronco para curar cegueira
Pesquisadores da University of New South Wales, em parceria com hospital em Sidney (Austrália) desenvolveram uma terapia ocular baseada no uso de células-tronco que pode revolucionar o tratamento de problemas de visão causados por danos à córnea, como infecções, queimaduras ou quimioterapia. Normalmente, esses problemas só podem ser corrigidos mediante transplante de tecidos vindos de um doador morto.
Segundo os pesquisadores, o método é barato e minimamente invasivo. Ele consiste na retirada de algumas células-tronco do olho do próprio paciente que durante dez dias são "cultivadas" sobre uma lente de contato dentro de uma solução, onde crescem e se multiplicam. Após este período, a lente é aplicada sobre o olho do paciente, através de um procedimento rápido no hospital. Ao longo de algumas semanas, as células-tronco da lente migram para a superfície do olho, de onde irão colonizar e reparar a córnea do paciente.
O chefe da pesquisa, Dr. Nick Di Girolamo, disse, em declaração ao jornal The Australian, que três pacientes já foram tratados com o novo método. Dois deles, considerados legalmente cegos, agora conseguem ler as letras grandes em uma tabela de optotipos (as letras de exame de vista). O terceiro paciente, que já conseguia ler a primeira fileira de letras, agora tem visão considerada boa o suficiente para tirar uma carteira de motorista.
Vale ressaltar que a nova técnica ainda não repara problemas de visão originados por danos ao nervo óptico, que impedem o envio de informações do olho para o cérebro.
Fonte: Portal Terra
Segundo os pesquisadores, o método é barato e minimamente invasivo. Ele consiste na retirada de algumas células-tronco do olho do próprio paciente que durante dez dias são "cultivadas" sobre uma lente de contato dentro de uma solução, onde crescem e se multiplicam. Após este período, a lente é aplicada sobre o olho do paciente, através de um procedimento rápido no hospital. Ao longo de algumas semanas, as células-tronco da lente migram para a superfície do olho, de onde irão colonizar e reparar a córnea do paciente.
O chefe da pesquisa, Dr. Nick Di Girolamo, disse, em declaração ao jornal The Australian, que três pacientes já foram tratados com o novo método. Dois deles, considerados legalmente cegos, agora conseguem ler as letras grandes em uma tabela de optotipos (as letras de exame de vista). O terceiro paciente, que já conseguia ler a primeira fileira de letras, agora tem visão considerada boa o suficiente para tirar uma carteira de motorista.
Vale ressaltar que a nova técnica ainda não repara problemas de visão originados por danos ao nervo óptico, que impedem o envio de informações do olho para o cérebro.
Fonte: Portal Terra
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
INFORMAÇÃO DE WALDER MAIA DO CARMO
Sou cadeirante, 06 anos,tenho 57 anos de idade,dentro da medicina convencional minhas chances seriam poucas para eu voltar a andar.
Quando surgiram os experimentos com células-tronco vi minhas chances aumentarem,e começou meu interesse nas pesquisas sobre o assunto no Brasil, no mundo. Então resolvi começar este BLOG,onde reuniria todas as informações possíveis, com intenção de partilhar as mesmas de forma simples, sempre com a preocupação em relação a origem da informação, cuja fonte esta inserida no título da postagem.Só clicar.
Agradeço e convido a todos à melhora-lo.
Walder
Quando surgiram os experimentos com células-tronco vi minhas chances aumentarem,e começou meu interesse nas pesquisas sobre o assunto no Brasil, no mundo. Então resolvi começar este BLOG,onde reuniria todas as informações possíveis, com intenção de partilhar as mesmas de forma simples, sempre com a preocupação em relação a origem da informação, cuja fonte esta inserida no título da postagem.Só clicar.
Agradeço e convido a todos à melhora-lo.
Walder
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Cientistas criam Célula-Tronco com óvulo "virgem"
19 de dezembro de 2007
Células de óvulos humanos podem ser manipuladas de modo a gerar as valiosas células-tronco, potencialmente adequadas à regeneração dos tecidos de diferentes grupos de pessoas, disseram cientistas dos EUA e da Rússia na quarta-feira.
Eles disseram que as células-tronco criadas a partir de óvulos humanos não-fertilizados parecem e agem como células-tronco embrionárias. Para evitar o risco de rejeição em caso de transplante de tecidos, elas foram tratadas com os mesmos cuidados que nas doações de medula. Assim, a empresa International Stem Cell Corp., da Califórnia, pretende criar um banco de células-tronco, em que haja exemplares adequados a cada tipo de tecido humano.
"O processo é eficiente, é relativamente seguro e é eticamente são", disse Jeffrey Janus, presidente e diretor de pesquisas da empresa, em entrevista telefônica. As células são criadas por um processo chamado parterogênese ("surgimento virgem," pela etimologia greco-latina). Isso significa "enganar" quimicamente o óvulo para que ele se desenvolva sem ser fertilizado por um espermatozóide.
Várias equipes já criaram células-tronco parterogênicas humanas a partir de óvulos. Outras criaram células semelhantes usando células cutâneas humanas ou embriões humanos. Em artigo na revista Cloning & Stem Cells, Janus e seus colegas relataram a criação de quatro linhagens de células-tronco, cada uma com propriedades imunológicas específicas. Quanto maior o "encaixe" com as células do paciente, menos risco existe de rejeição.
"Uma das nossas linhagens vai se adequar a 5% dos caucasianos brancos", disse Janus, contando que há ainda uma linhagem que serve a 4,7% dos indígenas americanos e uma terceira para 1,2% dos afro-americanos. "Nossa meta é criar um banco de células-tronco da qual um médico ou pesquisador possa se servir", disse Janus. "Isso faria a medicina regenerativa dar um grande passo na direção da realidade".
Células-tronco são uma espécie de "manual de instruções" do organismo, capaz de dar origem a qualquer tipo de tecido ou órgão. Em condições ideais de laboratório, as células-tronco são praticamente imortais. Usar as células-tronco de embriões descartados nas clínicas de fertilidade é a linha de pesquisa mais promissora, mas que esbarra nas objeções dos adversários do aborto. Alguns países, inclusive os EUA, restringem as pesquisas com células-tronco embrionárias.
Por isso, alguns especialistas vêem nas células-tronco de óvulos uma possibilidade real. Elena Revazova, pesquisadora do International Stem Cell, recrutou mulheres que faziam tratamento de fertilidade na Rússia e que aceitaram doar óvulos que restavam ao final do processo sem serem fertilizados.
A equipe conseguiu que quatro dos óvulos se dividissem o bastante para gerar as células-tronco. Em seguida, fizeram a comparação imunológica dessas células com os tipos conhecidos da população. Agora, os cientistas trabalham para diferenciar as células - cultivas os diferentes tecidos. Janus disse que o primeiro objetivo é fazer células hepáticas, pancreáticas e retinais.
Alguns cientistas dizem que a questão da rejeição seria eliminada se cada paciente cultivasse as próprias células-tronco, mas Janus argumentou que isso é muito demorado. As células-tronco armazenadas no banco da empresa poderiam ser reproduzidas e congeladas, ficando prontas para uso imediato.
Ian Wilmut, geneticista que se tornou célebre por criar Dolly, a ovelha clonada, disse por email que a teoria por trás dessa pesquisa é sensata. "O valor de tais células ainda é desconhecido e depende de técnicas concorrentes", ressalvou.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2166422-EI8147,00-Cientistas+criam+celulatronco+com+ovulo+virgem.html
Células de óvulos humanos podem ser manipuladas de modo a gerar as valiosas células-tronco, potencialmente adequadas à regeneração dos tecidos de diferentes grupos de pessoas, disseram cientistas dos EUA e da Rússia na quarta-feira.
Eles disseram que as células-tronco criadas a partir de óvulos humanos não-fertilizados parecem e agem como células-tronco embrionárias. Para evitar o risco de rejeição em caso de transplante de tecidos, elas foram tratadas com os mesmos cuidados que nas doações de medula. Assim, a empresa International Stem Cell Corp., da Califórnia, pretende criar um banco de células-tronco, em que haja exemplares adequados a cada tipo de tecido humano.
"O processo é eficiente, é relativamente seguro e é eticamente são", disse Jeffrey Janus, presidente e diretor de pesquisas da empresa, em entrevista telefônica. As células são criadas por um processo chamado parterogênese ("surgimento virgem," pela etimologia greco-latina). Isso significa "enganar" quimicamente o óvulo para que ele se desenvolva sem ser fertilizado por um espermatozóide.
Várias equipes já criaram células-tronco parterogênicas humanas a partir de óvulos. Outras criaram células semelhantes usando células cutâneas humanas ou embriões humanos. Em artigo na revista Cloning & Stem Cells, Janus e seus colegas relataram a criação de quatro linhagens de células-tronco, cada uma com propriedades imunológicas específicas. Quanto maior o "encaixe" com as células do paciente, menos risco existe de rejeição.
"Uma das nossas linhagens vai se adequar a 5% dos caucasianos brancos", disse Janus, contando que há ainda uma linhagem que serve a 4,7% dos indígenas americanos e uma terceira para 1,2% dos afro-americanos. "Nossa meta é criar um banco de células-tronco da qual um médico ou pesquisador possa se servir", disse Janus. "Isso faria a medicina regenerativa dar um grande passo na direção da realidade".
Células-tronco são uma espécie de "manual de instruções" do organismo, capaz de dar origem a qualquer tipo de tecido ou órgão. Em condições ideais de laboratório, as células-tronco são praticamente imortais. Usar as células-tronco de embriões descartados nas clínicas de fertilidade é a linha de pesquisa mais promissora, mas que esbarra nas objeções dos adversários do aborto. Alguns países, inclusive os EUA, restringem as pesquisas com células-tronco embrionárias.
Por isso, alguns especialistas vêem nas células-tronco de óvulos uma possibilidade real. Elena Revazova, pesquisadora do International Stem Cell, recrutou mulheres que faziam tratamento de fertilidade na Rússia e que aceitaram doar óvulos que restavam ao final do processo sem serem fertilizados.
A equipe conseguiu que quatro dos óvulos se dividissem o bastante para gerar as células-tronco. Em seguida, fizeram a comparação imunológica dessas células com os tipos conhecidos da população. Agora, os cientistas trabalham para diferenciar as células - cultivas os diferentes tecidos. Janus disse que o primeiro objetivo é fazer células hepáticas, pancreáticas e retinais.
Alguns cientistas dizem que a questão da rejeição seria eliminada se cada paciente cultivasse as próprias células-tronco, mas Janus argumentou que isso é muito demorado. As células-tronco armazenadas no banco da empresa poderiam ser reproduzidas e congeladas, ficando prontas para uso imediato.
Ian Wilmut, geneticista que se tornou célebre por criar Dolly, a ovelha clonada, disse por email que a teoria por trás dessa pesquisa é sensata. "O valor de tais células ainda é desconhecido e depende de técnicas concorrentes", ressalvou.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2166422-EI8147,00-Cientistas+criam+celulatronco+com+ovulo+virgem.html
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sábado, 3 de outubro de 2009
Japão e Células-tronco
Publicado em 12/03/2008 21:11
Cientistas criam rins e pâncreas em ratos com células-tronco
Pesquisadores indicaram que esperam que esse avanço possa ser aplicado no futuro em humanos
Cientistas da Universidade de Tokyo anunciaram hoje (12) que conseguiram gerar rins e pâncreas em ratos mediante células-tronco embrionárias, informou a agência local "Kyodo".
Esse passo foi dado em ratos modificados para crescer sem esses órgãos, mediante a injeção de células-tronco embrionárias procedentes de outros ratos.
Os pesquisadores indicaram que esperam que esse avanço possa ser aplicado no futuro em humanos, segundo a "Kyodo".
"Demos um passo à frente" ao conseguir esta técnica que permite produzir órgãos dentro de animais domésticos, "mas agora devemos garantir sua segurança", indicou o professor Hiromitsu Nakauchi, que lidera a equipe responsável pela pesquisa.
As células-tronco têm a capacidade de evoluir e se transformar em células específicas como ósseas, musculares ou neurônios, segundo os cientistas.
A pesquisa dos cientistas japoneses será apresentada amanhã (13) em Nagoya (Aichi), durante uma reunião da Sociedade de Medicina Regenerativa do Japão.
Os cientistas injetaram células-tronco embrionárias de ratos em óvulos de ratos modificados geneticamente para que crescessem sem rins ou pâncreas, três dias depois da fecundação, e implantaram os óvulos nos outros ratos.
O rato que nasceu depois tinha desenvolvido os rins e o pâncreas que, segundo os pesquisadores, se derivaram das células-tronco embrionárias.
Esses órgãos funcionavam corretamente, afirmaram os cientistas, que acrescentaram que os ratos não desenvolveram nenhum tipo de câncer, como às vezes ocorre com a pesquisa regenerativa com células-tronco embrionárias.
FONTE: http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/Japao/Cientistas-criam-rins-e-pancreas-em-ratos-com-celulas-tronco
Cientistas criam rins e pâncreas em ratos com células-tronco
Pesquisadores indicaram que esperam que esse avanço possa ser aplicado no futuro em humanos
Cientistas da Universidade de Tokyo anunciaram hoje (12) que conseguiram gerar rins e pâncreas em ratos mediante células-tronco embrionárias, informou a agência local "Kyodo".
Esse passo foi dado em ratos modificados para crescer sem esses órgãos, mediante a injeção de células-tronco embrionárias procedentes de outros ratos.
Os pesquisadores indicaram que esperam que esse avanço possa ser aplicado no futuro em humanos, segundo a "Kyodo".
"Demos um passo à frente" ao conseguir esta técnica que permite produzir órgãos dentro de animais domésticos, "mas agora devemos garantir sua segurança", indicou o professor Hiromitsu Nakauchi, que lidera a equipe responsável pela pesquisa.
As células-tronco têm a capacidade de evoluir e se transformar em células específicas como ósseas, musculares ou neurônios, segundo os cientistas.
A pesquisa dos cientistas japoneses será apresentada amanhã (13) em Nagoya (Aichi), durante uma reunião da Sociedade de Medicina Regenerativa do Japão.
Os cientistas injetaram células-tronco embrionárias de ratos em óvulos de ratos modificados geneticamente para que crescessem sem rins ou pâncreas, três dias depois da fecundação, e implantaram os óvulos nos outros ratos.
O rato que nasceu depois tinha desenvolvido os rins e o pâncreas que, segundo os pesquisadores, se derivaram das células-tronco embrionárias.
Esses órgãos funcionavam corretamente, afirmaram os cientistas, que acrescentaram que os ratos não desenvolveram nenhum tipo de câncer, como às vezes ocorre com a pesquisa regenerativa com células-tronco embrionárias.
FONTE: http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/Japao/Cientistas-criam-rins-e-pancreas-em-ratos-com-celulas-tronco
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sexta-feira, 2 de outubro de 2009
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA
O que é?
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) faz parte, junto com a Atrofia Muscular Espinal Progressiva e a Paralisia Bulbar Progressiva, de um grupo de doenças do neurônio motor (Atrofias Musculares Neurogênicas) de etiologia desconhecida, sendo distúrbios caracterizados por fraqueza muscular e atrofia por denervação.
Cinco a dez por cento dos casos são familiares, com herança autossômica dominante.
Nessa síndrome (ELA) clínica complexa, crônica e progressiva, os pacientes geralmente têm mais de 40 anos e a incidência da doença é maior em homens.
Como se desenvolve e o que se sente?
Câimbras são comuns e podem anteceder a fraqueza muscular e atrofia que se inicia pelas mãos, outras vezes pelos pés.
A doença se caracteriza por degeneração dos feixes corticospinais (via piramidal) e dos cornos anteriores da medula, motivos pelos quais poderão aparecer fraqueza muscular sem dores, atrofias musculares, fasciculações (movimentos involuntários visíveis em repouso) e espasticidade (contração súbita e involuntária dos músculos).
Este quadro começa lentamente a progredir, comprometendo finalmente os membros superiores e inferiores juntamente com a musculatura do pescoço e da língua, em alguns casos. O paciente pode manifestar dificuldade para deglutir, engolir a saliva e os alimentos (disfagia), apresentar perda de peso, e dificuldade na articulação das palavras (disartria).
A fala pode ser flácida ou contraída, podendo haver uma alternância desses dois aspectos. A dificuldade de deglutir resulta em sialorréia (salivação), enquanto as dificuldades de respirar levam a queixas de cansaço.
A morte ocorre geralmente dentro de dois a cinco anos, sendo que 20% dos pacientes sobrevivem seis anos.
Diagnóstico
Ao realizar o diagnóstico, é necessário afastar possibilidades de compressões medulares, seja por tumores da medula espinal ou patologias raquidianas. Miopatias, atrofia por escoliose cervical, disco intervertebral roto, malformações congênitas da coluna cervical e esclerose múltipla devem ser excluídos como causa da atrofia muscular.
Exames como Tomografia Computadorizada (CT) e Ressonância Magnética Raquidemular (RNM) e Eletroneuromielografia são elementos de peso para corroborar os achados clínicos. É bom lembrar que os sistemas sensitivos, os movimentos oculares voluntários e as funções intestinais e urinárias costumam ser normais.
Tratamento
Não existe tratamento específico.
Cuidados gerais, físicos e psíquicos se impõem, notando-se que até o presente momento os medicamentos chamados específicos são de pobres resultados.
Fisioterapia deve ser planejada para ajudar o paciente a se exercitar, fazer alongamento e manter alguma flexibilidade. Um terapeuta ocupacional pode providenciar dispositivos adaptados às deficiências do paciente para que ele possa manter uma relativa independência funcional. Devem ser organizados, à medida que aumentam as dificuldades de fala do paciente, esquemas ou artifícios que o ajudem a se comunicar com os familiares, amigos, enfermagem e auxiliares.
Um pneumologista é de grande auxílio para determinar quando técnicas de ventilação não-invasivas serão necessárias devido aos sintomas pulmonares e em dar assistência e cuidados a longo prazo aos pacientes que escolherem tornar-se dependentes de ventilação controlada.
Esta enfermidade não compromete as funções cerebrais, o que torna a evolução mais dolorosa para o paciente e os acompanhantes.
Prognóstico
Hoje com cuidados especiais, com traqueotomia e ventilação controlada há casos com mais de 25 anos de evolução.
FONTE:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?184
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) faz parte, junto com a Atrofia Muscular Espinal Progressiva e a Paralisia Bulbar Progressiva, de um grupo de doenças do neurônio motor (Atrofias Musculares Neurogênicas) de etiologia desconhecida, sendo distúrbios caracterizados por fraqueza muscular e atrofia por denervação.
Cinco a dez por cento dos casos são familiares, com herança autossômica dominante.
Nessa síndrome (ELA) clínica complexa, crônica e progressiva, os pacientes geralmente têm mais de 40 anos e a incidência da doença é maior em homens.
Como se desenvolve e o que se sente?
Câimbras são comuns e podem anteceder a fraqueza muscular e atrofia que se inicia pelas mãos, outras vezes pelos pés.
A doença se caracteriza por degeneração dos feixes corticospinais (via piramidal) e dos cornos anteriores da medula, motivos pelos quais poderão aparecer fraqueza muscular sem dores, atrofias musculares, fasciculações (movimentos involuntários visíveis em repouso) e espasticidade (contração súbita e involuntária dos músculos).
Este quadro começa lentamente a progredir, comprometendo finalmente os membros superiores e inferiores juntamente com a musculatura do pescoço e da língua, em alguns casos. O paciente pode manifestar dificuldade para deglutir, engolir a saliva e os alimentos (disfagia), apresentar perda de peso, e dificuldade na articulação das palavras (disartria).
A fala pode ser flácida ou contraída, podendo haver uma alternância desses dois aspectos. A dificuldade de deglutir resulta em sialorréia (salivação), enquanto as dificuldades de respirar levam a queixas de cansaço.
A morte ocorre geralmente dentro de dois a cinco anos, sendo que 20% dos pacientes sobrevivem seis anos.
Diagnóstico
Ao realizar o diagnóstico, é necessário afastar possibilidades de compressões medulares, seja por tumores da medula espinal ou patologias raquidianas. Miopatias, atrofia por escoliose cervical, disco intervertebral roto, malformações congênitas da coluna cervical e esclerose múltipla devem ser excluídos como causa da atrofia muscular.
Exames como Tomografia Computadorizada (CT) e Ressonância Magnética Raquidemular (RNM) e Eletroneuromielografia são elementos de peso para corroborar os achados clínicos. É bom lembrar que os sistemas sensitivos, os movimentos oculares voluntários e as funções intestinais e urinárias costumam ser normais.
Tratamento
Não existe tratamento específico.
Cuidados gerais, físicos e psíquicos se impõem, notando-se que até o presente momento os medicamentos chamados específicos são de pobres resultados.
Fisioterapia deve ser planejada para ajudar o paciente a se exercitar, fazer alongamento e manter alguma flexibilidade. Um terapeuta ocupacional pode providenciar dispositivos adaptados às deficiências do paciente para que ele possa manter uma relativa independência funcional. Devem ser organizados, à medida que aumentam as dificuldades de fala do paciente, esquemas ou artifícios que o ajudem a se comunicar com os familiares, amigos, enfermagem e auxiliares.
Um pneumologista é de grande auxílio para determinar quando técnicas de ventilação não-invasivas serão necessárias devido aos sintomas pulmonares e em dar assistência e cuidados a longo prazo aos pacientes que escolherem tornar-se dependentes de ventilação controlada.
Esta enfermidade não compromete as funções cerebrais, o que torna a evolução mais dolorosa para o paciente e os acompanhantes.
Prognóstico
Hoje com cuidados especiais, com traqueotomia e ventilação controlada há casos com mais de 25 anos de evolução.
FONTE:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?184
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Sinônimos:
Esclerose em placas, esclerose disseminada.
O que é?
É uma doença do Sistema Nervoso Central, lentamente progressiva, que se caracteriza por placas disseminadas de desmielinização (perda da substância - mielina - que envolve os nervos) no crânio e medula espinhal , dando lugar a sintomas e sinais neurológicos sumamente variados e múltiplos, às vezes com remissões, outras com exacerbações, tornando o diagnóstico, o prognóstico e a eficiência dos medicamentos discutíveis.
O que causa?
Não existem causas conhecidas para a esclerose múltipla, entretanto estudam-se causas do tipo anomalias imunológicas, infecção produzida por um vírus latente ou lento e mielinólise por enzimas.
Observações de casos familiares sugerem suscetibilidade genética e as mulheres são um pouco mais afetadas do que os homens.
Podemos dizer que atualmente há maior número de casos do que nos anos 50, e que as manifestações surgem entre os 20 e os 40 anos de idade, sendo que essa enfermidade teria menor prevalência e incidência na América Latina, principalmente no Brasil, pois é mais comum em climas temperados do que em climas tropicais.
O que se sente?
Os pacientes referem problemas visuais, distúrbios da linguagem, da marcha, do equilíbrio, da força, fraqueza transitória no início da doença, em uma ou mais extremidades, dormências, com períodos às vezes de melhoras e pioras, sendo que quando predomina na medula, as manifestações motoras, sensitivas e esfincterianas se encontram geralmente presentes, existindo raramente dor.
A evolução é imprevisível e muito variada. No início podem haver períodos longos de meses ou anos entre um episódio ou outro, mas os intervalos tendem a diminuir e eventualmente ocorre a incapacitação progressiva e permanente. Alguns pacientes se tornam rapidamente incapacitados. Quando a doença se apresenta na meia-idade a progressão é rápida e sem melhoras e às vezes fatal em apenas um ano.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico possível e provável dependerá da experiência do neurologista que, auxiliado por exames para-clínicos pertinentes, tais como: Ressonância Magnética, líquido cefalorraquidiano, potenciais evocados e outros, chegará ao diagnóstico definitivo, sem praticamente precisar do exame anátomo-patológico.
Qual é o tratamento?
Quanto ao tratamento, além dos cuidados gerais, recomenda-se fisioterapia e psicoterapia. Usam-se antivirais como Amantadina, Aciclovir, Interferon, Imunossupressores, ACTH, Corticóides que, se não curam, poderão melhorar às vezes sensivelmente a sintomatologia, sobretudo Pulsoterapia corticóide, acompanhado ocasionalmente por plasmaferese, são algumas armas utilizadas com o intuito de combater a doença, porém devemos reconhecer que são sumamente dispendiosos e com resultados discutíveis. Inobstante poder combater os sintomas como a espasticidade (droga antiespástica), toxinas botulínica, betabloqueadores e as dores raras do Trigêmeo (carbamazepina e clonazepam), inequívocamente auxiliam a vida dos pacientes, que apresentam sempre um sinal de interrogação no seu prognóstico.
FONTE: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?185
Esclerose em placas, esclerose disseminada.
O que é?
É uma doença do Sistema Nervoso Central, lentamente progressiva, que se caracteriza por placas disseminadas de desmielinização (perda da substância - mielina - que envolve os nervos) no crânio e medula espinhal , dando lugar a sintomas e sinais neurológicos sumamente variados e múltiplos, às vezes com remissões, outras com exacerbações, tornando o diagnóstico, o prognóstico e a eficiência dos medicamentos discutíveis.
O que causa?
Não existem causas conhecidas para a esclerose múltipla, entretanto estudam-se causas do tipo anomalias imunológicas, infecção produzida por um vírus latente ou lento e mielinólise por enzimas.
Observações de casos familiares sugerem suscetibilidade genética e as mulheres são um pouco mais afetadas do que os homens.
Podemos dizer que atualmente há maior número de casos do que nos anos 50, e que as manifestações surgem entre os 20 e os 40 anos de idade, sendo que essa enfermidade teria menor prevalência e incidência na América Latina, principalmente no Brasil, pois é mais comum em climas temperados do que em climas tropicais.
O que se sente?
Os pacientes referem problemas visuais, distúrbios da linguagem, da marcha, do equilíbrio, da força, fraqueza transitória no início da doença, em uma ou mais extremidades, dormências, com períodos às vezes de melhoras e pioras, sendo que quando predomina na medula, as manifestações motoras, sensitivas e esfincterianas se encontram geralmente presentes, existindo raramente dor.
A evolução é imprevisível e muito variada. No início podem haver períodos longos de meses ou anos entre um episódio ou outro, mas os intervalos tendem a diminuir e eventualmente ocorre a incapacitação progressiva e permanente. Alguns pacientes se tornam rapidamente incapacitados. Quando a doença se apresenta na meia-idade a progressão é rápida e sem melhoras e às vezes fatal em apenas um ano.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico possível e provável dependerá da experiência do neurologista que, auxiliado por exames para-clínicos pertinentes, tais como: Ressonância Magnética, líquido cefalorraquidiano, potenciais evocados e outros, chegará ao diagnóstico definitivo, sem praticamente precisar do exame anátomo-patológico.
Qual é o tratamento?
Quanto ao tratamento, além dos cuidados gerais, recomenda-se fisioterapia e psicoterapia. Usam-se antivirais como Amantadina, Aciclovir, Interferon, Imunossupressores, ACTH, Corticóides que, se não curam, poderão melhorar às vezes sensivelmente a sintomatologia, sobretudo Pulsoterapia corticóide, acompanhado ocasionalmente por plasmaferese, são algumas armas utilizadas com o intuito de combater a doença, porém devemos reconhecer que são sumamente dispendiosos e com resultados discutíveis. Inobstante poder combater os sintomas como a espasticidade (droga antiespástica), toxinas botulínica, betabloqueadores e as dores raras do Trigêmeo (carbamazepina e clonazepam), inequívocamente auxiliam a vida dos pacientes, que apresentam sempre um sinal de interrogação no seu prognóstico.
FONTE: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?185
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Israel: hospital trata esclerose com células-tronco
22 de novembro de 2007
Neurologistas do Hospital Hadassah Ein Karem de Jerusalém foram os primeiros no mundo a tratar pacientes com esclerose múltipla com células-tronco extraídas de sua medula óssea, reproduzidas em laboratório e injetadas em sua coluna, informa hoje o jornal The Jerusalem Post.
O estudo clínico, no qual também foram tratados pacientes que sofrem de esclerose lateral amiotrófica, se encontra em um estágio experimental, mas seus resultados são "animadores" e "promissores", segundo o jornal.
Todos os pacientes submetidos à pesquisa tiveram células-tronco injetadas em uma única ocasião e, por enquanto, não foram analisados os resultados de um grupo de controle para contrastar os testes.
Os doentes foram submetidos a este tratamento inédito há dois anos e os pesquisadores dizem que ainda é cedo para determinar qual é o benefício da pesquisa a longo prazo.
Dimitrios Karousis é um neurologista de destaque que trabalha no Hadassah há 19 anos. Ele ressaltou ao jornal que a pesquisa clínica é "a primeira no mundo com este tipo de células-tronco".
Karousis lembrou ainda que um hospital no Reino Unido anunciou recentemente que implementará um programa de células-tronco muito semelhante ao adotado no Hadassah.
Entre os colaboradores da pesquisa estão o professor Shimon Slavin, neurologista respeitado internacionalmente e especialista em células-tronco do Hadassah que se aposentou recentemente, e o chefe do departamento de neurologia do hospital, Tamir Ben-Hur.
No começo, a equipe fez testes com ratos que sofriam de esclerose múltipla e descobriram que, após um ou dois meses (um ou dois anos em humanos), 90% dos neurônios permaneciam intactos sem ter qualquer tipo de irregularidade em sua bainha de mielina - matéria que cobre a fibra do nervo - apesar da doença.
Tanto a esclerose múltipla como a esclerose lateral amiotrófica não têm cura. No primeiro caso, um paciente pode viver décadas com uma incapacidade crescente, enquanto no segundo, a doença costuma ser fatal em poucos anos.
Os neurologistas fizeram testes em 25 pacientes - nove com a primeira doença e 16 com a segunda - que não tinham respondido satisfatoriamente aos tratamentos convencionais com remédios.
Karousis afirmou que, apesar de a maioria dos pacientes ter melhorado ou se estabilizado, "é impossível conhecer no estágio da pesquisa quanto tempo durarão os resultados ou que repercussão terão em sua melhora, pois não existe um grupo de controle".
"Os pacientes em casos avançados, muitos deles em cadeiras de rodas, não tiveram efeitos colaterais, com exceção de um pouco de febre ou dor de cabeça", afirmou.
A pesquisa consistiu na extração de uma "dose" de célula-tronco adulta do osso do quadril, que depois é processada, "limpa" e reproduzida em um cultivo especial.
Após dois meses são produzidas células-tronco adultas cujo número chega a 50 milhões e que são injetadas na coluna vertebral uma única vez.
"Estamos otimistas", disse Karousis, que acrescentou que os tratamentos com células-tronco demonstraram ser promissores no combate a doenças das articulações e ossos, do sistema imunológico e a isquemia do coração.
FONTE: http://noticiais.terr.com.br/ciencia/interna/0,,0I2094200-EI298,00.html
Neurologistas do Hospital Hadassah Ein Karem de Jerusalém foram os primeiros no mundo a tratar pacientes com esclerose múltipla com células-tronco extraídas de sua medula óssea, reproduzidas em laboratório e injetadas em sua coluna, informa hoje o jornal The Jerusalem Post.
O estudo clínico, no qual também foram tratados pacientes que sofrem de esclerose lateral amiotrófica, se encontra em um estágio experimental, mas seus resultados são "animadores" e "promissores", segundo o jornal.
Todos os pacientes submetidos à pesquisa tiveram células-tronco injetadas em uma única ocasião e, por enquanto, não foram analisados os resultados de um grupo de controle para contrastar os testes.
Os doentes foram submetidos a este tratamento inédito há dois anos e os pesquisadores dizem que ainda é cedo para determinar qual é o benefício da pesquisa a longo prazo.
Dimitrios Karousis é um neurologista de destaque que trabalha no Hadassah há 19 anos. Ele ressaltou ao jornal que a pesquisa clínica é "a primeira no mundo com este tipo de células-tronco".
Karousis lembrou ainda que um hospital no Reino Unido anunciou recentemente que implementará um programa de células-tronco muito semelhante ao adotado no Hadassah.
Entre os colaboradores da pesquisa estão o professor Shimon Slavin, neurologista respeitado internacionalmente e especialista em células-tronco do Hadassah que se aposentou recentemente, e o chefe do departamento de neurologia do hospital, Tamir Ben-Hur.
No começo, a equipe fez testes com ratos que sofriam de esclerose múltipla e descobriram que, após um ou dois meses (um ou dois anos em humanos), 90% dos neurônios permaneciam intactos sem ter qualquer tipo de irregularidade em sua bainha de mielina - matéria que cobre a fibra do nervo - apesar da doença.
Tanto a esclerose múltipla como a esclerose lateral amiotrófica não têm cura. No primeiro caso, um paciente pode viver décadas com uma incapacidade crescente, enquanto no segundo, a doença costuma ser fatal em poucos anos.
Os neurologistas fizeram testes em 25 pacientes - nove com a primeira doença e 16 com a segunda - que não tinham respondido satisfatoriamente aos tratamentos convencionais com remédios.
Karousis afirmou que, apesar de a maioria dos pacientes ter melhorado ou se estabilizado, "é impossível conhecer no estágio da pesquisa quanto tempo durarão os resultados ou que repercussão terão em sua melhora, pois não existe um grupo de controle".
"Os pacientes em casos avançados, muitos deles em cadeiras de rodas, não tiveram efeitos colaterais, com exceção de um pouco de febre ou dor de cabeça", afirmou.
A pesquisa consistiu na extração de uma "dose" de célula-tronco adulta do osso do quadril, que depois é processada, "limpa" e reproduzida em um cultivo especial.
Após dois meses são produzidas células-tronco adultas cujo número chega a 50 milhões e que são injetadas na coluna vertebral uma única vez.
"Estamos otimistas", disse Karousis, que acrescentou que os tratamentos com células-tronco demonstraram ser promissores no combate a doenças das articulações e ossos, do sistema imunológico e a isquemia do coração.
FONTE: http://noticiais.terr.com.br/ciencia/interna/0,,0I2094200-EI298,00.html
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ESCLEROSE MÚLTIPLA,
ISRAEL
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
"ÍNDICE DO MÊS DE SETEMBRO - 2009 DESTE BLOG" - (clique nos links para ler)
- ▼ Setembro (18)
- CÉLULAS TRONCO
- Cuba avança no estudo das células-tronco
- CÉLULAS-TRONCO
- ComCiência
- EMEDIX - CÉLULAS-TRONCO
- JORNAL DA CIÊNCIA (ORGÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA ...
- CÉLULAS-TRONCO
- Por acaso, brasileiros descobrem nova fonte de cél...
- NOTÍCIAS RELACIONADAS À "CÉLULAS-TRONCO" (clique n...
- PESQUISA AVALIA O USO DE CÉLULAS-TRONCO NO COMBATE...
- Célula-Tronco >promessa de cura para quase todas a...
- ESTUDOS AVANÇADOS - CÉLULAS-TRONCO
- células-tronco pluripotentes
- ENTENDA O QUE SÃO CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS
- BRITÂNICOS MISTURAM CÉLULA-TRONCO COM PÓ DE OSSO P...
- EUA aprovam teste com células-tronco de embriões
- CÉLULAS-TRONCO - ESSA É A PRIMEIRA EXPERIÊNCIA DE...
- CÉLULAS-TRONCO UMA NOVA ESPERANÇA
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"ÍNDICE SETEMBRO 2009",
ESTE BLOG
terra ( CHINA E CÉLULAS-TRONCO )
Menina brasileira faz tratamento com células-tronco na China por não encontrar tratamento semelhante no Brasil
Acometida de paralisia cerebral desde o nascimento, a pernambucana Clara Pereira veio à China em busca de tratamento com células-tronco. Possivelmente a primeira criança brasileira com essa condição a se tratar na China, Clara ficou um mês na cidade de Cantão e retorna nesta terça-feira ao Brasil.
A menina de um ano e nove meses de idade recebeu uma série de seis injeções com células-tronco e já apresenta melhoras, enquanto espera ver resultados ainda mais significativos no próximo meio ano.
A família de Clara optou por vir à China após não encontrar terapia semelhante no Brasil. "No Brasil os médicos acham que tudo é muito novo e preferem esperar. Tudo bem esperar enquanto não é o filho deles, mas eu tenho que fazer alguma coisa por Clarinha", disse à BBC Brasil Carlos Pereira, pai da menina. A paralisia cerebral de Clara foi causada pela falta de oxigenação das células cerebrais durante o nascimento.
Embora tenha uma inteligência normal, ela perdeu boa parte do seus neurônios responsáveis pela coordenação motora, por isso não caminha ou fala. No caso de Clara, os médicos esperam que as células-tronco criem novos neurônios na área afetada do cérebro, para que a menina possa desenvolver habilidades motoras.
Tratamento
As células-tronco são células capazes de se multiplicar e se diferenciar em vários tecidos do corpo humano: músculos, ossos, pele e, inclusive, neurônios. O tratamento consiste de injeções de células-tronco extraídas do cordão umbilical de bebês nascidos na China. A empresa de biotecnologia que oferece o tratamento tem capital estatal e utiliza material retirado de bebês que nasceram em hospitais da rede pública.
"No Brasil os cordões vão para o lixo. É um desperdício", lamenta Carlos Pereira, pai de Clara. Os custos da viagem e internação de um mês, que somaram US$40 mil (cerca de R$ 83 mil), foram pagos com dinheiro levantado através de uma campanha de doações organizada pela família de Carla no Recife.
Referência
A China vem se tornando referência em estudos com células-tronco porque as pesquisas são permitidas e estimuladas pelo governo, em um nítido contraste com o clima de debate e indecisão que ainda envolve o tópico em outros países. Há pouco mais de um mês, o ministro de Saúde, Chen Zhu, inaugurou na província de Jiangsu a construção do maior laboratório dedicado a pesquisas de células-tronco no mundo.
O centro será localizado na área de Taizhou e terá mais de 20 mil metros quadrados de instalações. "Acelerar o desenvolvimento das pesquisas é importante para melhorar o padrão de vida e saúde das pessoas" disse na ocasião o ministro Chen, defendendo a posição pragmática do governo chinês.
Em outros países, a pesquisa com células-tronco polariza opiniões, em particular por causa de questões éticas que envolvem a utilização de células embrionárias. No Brasil as pesquisas com células-tronco embrionárias só foram legalizadas em maio de 2008, quando o Supremo Tribunal Federal aprovou a continuidade das pesquisas - que já tinham sido previstos na Lei de Biossegurança aprovada em 2005, mas que tiveram sua constitucionalidade questionada.
Nos Estados Unidos há clínicas particulares que oferecem tratamentos e pesquisam células-tronco, mas até o começo deste ano, o governo não dava apoio a essas iniciativas. Em janeiro, o presidente Barack Obama anunciou o fim de restrições para pesquisas com células-tronco feitas com verbas federais, revertendo uma decisão tomada pelo seu antecessor George W. Bush.
Polêmica
O ponto polêmico é a utilização de células-tronco retiradas de embriões fecundados em laboratório. Muitos vêem os embriões como um ser humano e o uso deles para estudo significaria um atentado à vida. "No caso da Clara nós só optamos por fazer o tratamento depois que ficou comprovado que a empresa só trabalha com células do cordão umbilical de nenês recém-nascidos", explicou Pereira.
As células-tronco retiradas do cordão umbilical são do tipo pluripotentes, ou seja, tem capacidade de produzir novas células em quase qualquer tecido do corpo humano onde forem empregadas, mas não se reproduzem ou se multiplicam. Já células-tronco retiradas no estágio inicial da formação de um feto podem ser totipotentes, podem produzir qualquer tipo de tecido e se multiplicar criando vida independentemente.
Pesquisadores defendem o uso das células-tronco embrionárias ao invés das umbilicais, pois as primeiras podem ser produzido em laboratório, enquanto que as outras depende de doações.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3760406-EI238,00.html
Acometida de paralisia cerebral desde o nascimento, a pernambucana Clara Pereira veio à China em busca de tratamento com células-tronco. Possivelmente a primeira criança brasileira com essa condição a se tratar na China, Clara ficou um mês na cidade de Cantão e retorna nesta terça-feira ao Brasil.
A menina de um ano e nove meses de idade recebeu uma série de seis injeções com células-tronco e já apresenta melhoras, enquanto espera ver resultados ainda mais significativos no próximo meio ano.
A família de Clara optou por vir à China após não encontrar terapia semelhante no Brasil. "No Brasil os médicos acham que tudo é muito novo e preferem esperar. Tudo bem esperar enquanto não é o filho deles, mas eu tenho que fazer alguma coisa por Clarinha", disse à BBC Brasil Carlos Pereira, pai da menina. A paralisia cerebral de Clara foi causada pela falta de oxigenação das células cerebrais durante o nascimento.
Embora tenha uma inteligência normal, ela perdeu boa parte do seus neurônios responsáveis pela coordenação motora, por isso não caminha ou fala. No caso de Clara, os médicos esperam que as células-tronco criem novos neurônios na área afetada do cérebro, para que a menina possa desenvolver habilidades motoras.
Tratamento
As células-tronco são células capazes de se multiplicar e se diferenciar em vários tecidos do corpo humano: músculos, ossos, pele e, inclusive, neurônios. O tratamento consiste de injeções de células-tronco extraídas do cordão umbilical de bebês nascidos na China. A empresa de biotecnologia que oferece o tratamento tem capital estatal e utiliza material retirado de bebês que nasceram em hospitais da rede pública.
"No Brasil os cordões vão para o lixo. É um desperdício", lamenta Carlos Pereira, pai de Clara. Os custos da viagem e internação de um mês, que somaram US$40 mil (cerca de R$ 83 mil), foram pagos com dinheiro levantado através de uma campanha de doações organizada pela família de Carla no Recife.
Referência
A China vem se tornando referência em estudos com células-tronco porque as pesquisas são permitidas e estimuladas pelo governo, em um nítido contraste com o clima de debate e indecisão que ainda envolve o tópico em outros países. Há pouco mais de um mês, o ministro de Saúde, Chen Zhu, inaugurou na província de Jiangsu a construção do maior laboratório dedicado a pesquisas de células-tronco no mundo.
O centro será localizado na área de Taizhou e terá mais de 20 mil metros quadrados de instalações. "Acelerar o desenvolvimento das pesquisas é importante para melhorar o padrão de vida e saúde das pessoas" disse na ocasião o ministro Chen, defendendo a posição pragmática do governo chinês.
Em outros países, a pesquisa com células-tronco polariza opiniões, em particular por causa de questões éticas que envolvem a utilização de células embrionárias. No Brasil as pesquisas com células-tronco embrionárias só foram legalizadas em maio de 2008, quando o Supremo Tribunal Federal aprovou a continuidade das pesquisas - que já tinham sido previstos na Lei de Biossegurança aprovada em 2005, mas que tiveram sua constitucionalidade questionada.
Nos Estados Unidos há clínicas particulares que oferecem tratamentos e pesquisam células-tronco, mas até o começo deste ano, o governo não dava apoio a essas iniciativas. Em janeiro, o presidente Barack Obama anunciou o fim de restrições para pesquisas com células-tronco feitas com verbas federais, revertendo uma decisão tomada pelo seu antecessor George W. Bush.
Polêmica
O ponto polêmico é a utilização de células-tronco retiradas de embriões fecundados em laboratório. Muitos vêem os embriões como um ser humano e o uso deles para estudo significaria um atentado à vida. "No caso da Clara nós só optamos por fazer o tratamento depois que ficou comprovado que a empresa só trabalha com células do cordão umbilical de nenês recém-nascidos", explicou Pereira.
As células-tronco retiradas do cordão umbilical são do tipo pluripotentes, ou seja, tem capacidade de produzir novas células em quase qualquer tecido do corpo humano onde forem empregadas, mas não se reproduzem ou se multiplicam. Já células-tronco retiradas no estágio inicial da formação de um feto podem ser totipotentes, podem produzir qualquer tipo de tecido e se multiplicar criando vida independentemente.
Pesquisadores defendem o uso das células-tronco embrionárias ao invés das umbilicais, pois as primeiras podem ser produzido em laboratório, enquanto que as outras depende de doações.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3760406-EI238,00.html
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CÉLULAS-TRONCO,
PARALISIA CEREBRAL
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